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Apagão das lideranças

15 de setembro de 2025
in BAHIA, Meio Ambiente, SEGURANÇA
Home BAHIA
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É chover no molhado dizer que o Brasil atravessa uma quadra particularmente difícil.

Ainda assim, há aspectos que merecem destaque.

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No plano interno, vivemos um conflito institucional em que os Três Poderes disputam prerrogativas e competências em intensidade crescente.

No plano externo, enfrentamos uma tormenta geopolítica: pressões e expectativas ligadas ao Brics, críticas ao suposto protecionismo da política tarifária e as repercussões do julgamento dos envolvidos no 8 de Janeiro.

📊 Fatos e Dados

Tudo isso se soma a um ambiente econômico que cobra previsibilidade e recebe de volta instabilidade.

Mais grave do que os problemas é o pano de fundo que os alimenta: a fragilidade das lideranças, públicas e privadas.

No setor público, demasiada energia se concentra na disputa por poder, na preservação de benefícios e na busca de vantagens eleitorais.

O governo opera de forma fragmentada, com ministros mirando 2026 em vez de entregar no presente.

🔍 Detalhes Importantes

Falta coesão, lealdade e foco em resultados; sobra cálculo de conveniência.

A sobreposição de política de governo à política de Estado virou regra, ampliando a desconfiança e encurtando o horizonte do investimento.

No campo político, a prioridade já é a eleição vindoura, condicionando decisões do Executivo e do Legislativo.

A pauta eleitoral se sobrepõe às necessidades estruturais enquanto questões críticas pressionam o país: a potencial crise fiscal, a insegurança pública e a agenda geopolítica.

Sem coordenação, cada ator empurra seu pedaço de agenda, mas ninguém cuida da arquitetura do todo.

Planejamento some; improviso toma o lugar.

O curto prazo sequestra a narrativa e a ação.

“Faltam figuras que transcendam interesses imediatos e atuem em defesa do país”
No setor privado, o cenário tampouco anima.

Salvo exceções, indústria, comércio e serviços carecem de vozes capazes de dialogar com o Estado em nome do interesse coletivo.

A defesa se dispersa em pautas setoriais, não em uma agenda nacional.

Só em crises agudas as lideranças civis se mobilizaram por soluções abrangentes.

No restante do tempo, prevalece a leniência, a terceirização da política e a espera por “salvadores da pátria”.

Diante disso, acumulamos quatro dilemas simultâneos: (1) conflito institucional que faz do Judiciário a peça central da disputa entre Executivo e Legislativo; (2) lógica eleitoral que aprisiona a ação política ao curtíssimo prazo; (3) escalada da insegurança, com o crime organizado ocupando espaços do Estado; e (4) contencioso diplomático com os Estados Unidos que expõe vulnerabilidades e incerteza regulatória.

Some-se a volatilidade normativa, que erode a confiança e encarece o custo do capital.

Nesse contexto, o apagão de lideranças passa quase despercebido.

Faltam figuras que transcendam interesses imediatos e atuem em defesa do país.

Liderar é arbitrar conflitos, construir consensos possíveis e entregar.

📊 Informação Complementar

Hoje, porém, a política recompensa quem cria ruído, não quem produz resultado.

O país fica refém do calendário eleitoral e das tendências passageiras, enquanto problemas reais — produtividade, educação básica, infraestrutura, segurança jurídica e competitividade — seguem sem patrocinadores consistentes.

Publicado em VEJA de 12 de setembro de 2025, edição nº 2961


Fonte: veja

15/09/2025 08:54

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