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Vídeo: Mounjaro de R$ 4 mil é vendido em isopor em feira de Brasília

12 de outubro de 2025
in Brasil, SAÚDE, Segurança
Home Brasil
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Vídeo: Mounjaro de R$ 4 mil é vendido em isopor em feira de Brasília A coluna percorreu o local com câmeras escondidas e encontrou um mercado clandestino estruturado atualizado Compartilhar notícia Em meio aos corredores barulhentos da Feira dos Importados, no coração do comércio popular de Brasília, um novo produto circula com a mesma naturalidade que celulares e fones de ouvido.

O Mounjaro, medicamento indicado para o tratamento do diabetes tipo 2 e que se tornou objeto de desejo por seu efeito emagrecedor, é vendido ilegalmente em bancas de eletrônicos, longe de qualquer controle sanitário.

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A coluna percorreu o local com câmeras escondidas e encontrou um mercado clandestino estruturado, onde o remédio, que exige prescrição médica e monitoramento, é oferecido abertamente por comerciantes sem qualquer vínculo com a área da saúde.

Não há anúncios, cartazes nem vitrines.

A venda acontece no boca a boca, sustentada por indicações e pela confiança no improviso.

Ao perguntar por “Mounjaro”, a reportagem foi prontamente atendida.

📌 Pontos Principais

“Quem traz é o meu cunhado.

Ele que importa”, contou uma das vendedoras, com naturalidade.

“É o mesmo fornecedor dos iPhones”, completou.

A mulher explicou que o produto chega em embalagens de isopor, acompanhado de gelo, e que deve ser guardado na geladeira.

“A gente mesmo usa.

Se não fosse de confiança, a gente não vendia”, garantiu.

Nenhuma pergunta foi feita sobre histórico médico, idade, diagnóstico de diabetes ou acompanhamento profissional.

A transação é direta: o preço varia entre R$ 3.500 e R$ 4.000 por caneta de 15 mg, e o pagamento é feito por Pix.

“Se levar mais de uma, eu faço mais barato.

Mando o kit completo, com as agulhas de brinde”, disse a vendedora.

Aplicação ensinada na banca
Além de comercializar o remédio, os vendedores explicam como aplicá-lo.

“Dói nada.

É só girar o clique para dar a dosagem e aplicar na barriga, no braço ou na perna”, orienta a vendedora.

A demonstração é feita com gestos e ajuda de vídeos de redes sociais, como se explicasse o funcionamento de um cosmético.

Nenhum alerta sobre efeitos colaterais, riscos de hipoglicemia ou necessidade de supervisão médica é mencionado.

Em algumas bancas, o produto é tratado como um artigo premium.

“Tem que manter dentro da geladeira, tá?”, reforça um comerciante, que também vende celulares e relógios.

Ele afirma que o Mounjaro vem “de fora” e é o mesmo usado por clientes e familiares.

Durante a apuração, a reportagem ouviu relatos semelhantes entre diferentes bancas.

A maioria dos vendedores repete a mesma história: o produto seria “importado” por conhecidos e de “total confiança”.

O argumento é usado como selo de garantia para um negócio que, na prática, ocorre sem qualquer fiscalização.

Dessa forma, os comerciantes conversam sobre o Mounjaro em meio a negociações de eletrônicos, sem demonstrar preocupação.

O produto é oferecido em meio a capinhas de celular, cabos e fones, como mais uma mercadoria de alto valor agregado.

Regulamentação ignorada
O Mounjaro (tirzepatida), produzido pela farmacêutica Eli Lilly, foi aprovado pela Anvisa em setembro de 2023, inicialmente para o tratamento de diabetes tipo 2.

Em junho de 2025, a agência ampliou a indicação para o controle de peso em adultos com obesidade ou sobrepeso, mas impôs regras rígidas de prescrição.

Desde 23 de junho de 2025, a venda do medicamento só pode ocorrer com retenção da receita médica em farmácias devidamente autorizadas, conforme a Instrução Normativa nº 360/2025.

A medida busca evitar o uso indevido e os riscos da automedicação, exigência que, na Feira dos Importados, é completamente ignorada.

Risco à saúde pública
Especialistas alertam que o uso de medicamentos adquiridos fora de farmácias autorizadas pode gerar consequências graves.

O nutrólogo Sandro Ferraz, CEO do Instituto Evollution, explica que produtos sem procedência apresentam alto risco de falsificação ou armazenamento inadequado.

📊 Informação Complementar

“Em locais sem fiscalização, há risco real de substâncias adulteradas, concentração incorreta ou até ausência do princípio ativo.

Isso pode causar infecções graves, reações alérgicas, intoxicações e até morte”, afirma o médico.

O uso do Mounjaro sem acompanhamento pode ainda provocar hipoglicemia grave, pancreatite, desidratação e perda de massa muscular.

O medicamento, que exige refrigeração constante entre 2ºC e 8ºC, perde estabilidade se exposto ao calor, condição comum em feiras populares, onde os produtos são manuseados sob temperatura ambiente.

Posicionamento da fabricante
A farmacêutica Eli Lilly reforçou para a coluna que não vende o Mounjaro fora de farmácias e canais oficiais.

“A Lilly nunca comercializa Mounjaro (tirzepatida) em redes sociais, feiras ou sites.

Esses produtos são potencialmente falsificados ou revendidos de maneira irregular, podendo colocar a vida dos consumidores em risco”, disse a empresa.

A fabricante lembra ainda que o medicamento não é fornecido a farmácias de manipulação, clínicas ou distribuidores independentes.

Toda venda depende de prescrição médica e controle rígido.

A coluna entrou em contato com as bancas da Feira dos Importados, mas não recebeu retorno.

O espaço segue aberto para manifestações .


Fonte: metropoles

12/10/2025 15:10

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