Vetada por Motta, oposição aceita votar moções a Bolsonaro em agosto Deputados do PL marcaram reuniões de comissões da Câmara para esta terça (22/7), mas Hugo Motta vetou a realização atualizado Compartilhar notícia Deputados do Partido Liberal (PL) realizaram, nesta terça-feira (22/7), uma coletiva de imprensa após serem impedidos de realizar sessões de comissões na Câmara dos Deputados.
Os encontros foram convocados como forma de reação às medidas cautelares impostas pela Justiça ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O despacho do ministro Alexandre de Moraes, do STF, detalhando as restrições ao ex-presidente foi publicado após questionamento do Metrópoles sobre o temor manifestado pelo ex-presidente de que conceder entrevista poderia levá-lo à prisão.
🧠 Especialistas Analisam metropoles
De acordo com o presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, deputado Filipe Barros (PL-PR), os requerimentos de moção de louvor a Bolsonaro vão continuar na pauta dos colegiados para serem votados após o recesso parlamentar, em agosto.
O presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), proibiu a realização de comissões até o início de agosto.
A decisão chegou minutos antes do início das sessões marcadas nos grupos temáticos de Segurança Pública e das Relações Externas.
🔍 Detalhes Importantes
Os colegiados são comandados por bolsonaristas, que tentavam aprovar moções de apoio ao ex-presidente.
Estavam marcadas para as 10h duas comissões: a de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado e de Relações Exteriores e Defesa Nacional.
A primeira é comandada pelo deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP), e a segunda, por Filipe Barros (PL-PR).
🧠 Análise da Situação
Ainda na sexta-feira (18/7), depois de membros da oposição anunciar que iriam interromper o recesso parlamentar informal do Congresso em resposta à ação da Polícia Federal (PF) contra Bolsonaro, Motta confirmou a manutenção do recesso e negou a possibilidade da realização de votações em comissões.
A cúpula do PL se manteve irredutível: o presidente da Comissão de Segurança Pública, Paulo Bilynskjy (PL-SP) disse que a manifestação não configurava um ato da mesa e que, por isso, manteria a convocação.
Na segunda-feira (21/7), o líder da bancada do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) convocou a bancada para uma reunião na Câmara para discutir as estratégias para responder ao inquérito e às medidas restritivas impostas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Fonte: metropoles
22/07/2025 13:48