O que realmente chama atenção nesta história é durante o interrogatório dos acusados de tramar um golpe de estado no país, em 2022. interrogatório dos réus acusados de integrar trama golpista no stf — foto: reprodução o tenente-coronel mauro cid, ex-ajudante de ordens de jair bolsonaro, foi o primeiro réu a ser ouvido, nesta segunda-feira (9), O Supremo Tribunal Federal (STF) começou a ouvir, nesta segunda, os oito acusados de integrarem o chamado “núcleo crucial” da trama golpista. On the other hand, Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid foi o primeiro a falar porque fechou uma delação premiada com a Polícia Federal.
Pensa Povo, nesta reportagem, os principais pontos do interrogatório dele ao STF: – Cumprimentos a Bolsonaro – Confirmou tentativa de golpe – Bolsonaro leu e fez alterações na minuta do golpe – Bolsonaro pressionou ministro sobre relatório de urnas – Braga Netto era o elo entre Bolsonaro e acampamentos – Dinheiro em caixa de vinho – Monitoramento de Moraes – Plano para assassinar o presidente Lula – Fraude nas urnas era preocupação de Bolsonaro – Bolsonaro não queria desmobilizar acampamentos golpistas – Moraes era alvo de xingamentos, memes e figurinhas Mauro Cid e Bolsonaro em interrogatório no STF — Foto: Ton Molina/STF Cumprimentos a Bolsonaro O ex-presidente Jair Bolsonaro e seu ex-ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid, se cumprimentaram com um aperto de mãos nesta segunda-feira (9), antes do início do julgamento dos acusados de tramar um golpe de Estado. Additionally, Cid foi o primeiro dos oito réus a ser interrogado.
Das acusações feitas pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Ele firmou acordo de delação premiada com a Polícia Federal e, em depoimento, confirmou a veracidade Confirmou tentativa de golpe Logo no início do depoimento, Mauro Cid afirmou que a acusação da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra os sem dúvida, acusados de tramar um golpe de Estado no país é verídica, e que ele “presenciou imenso parte dos fatos, mas não participou deles”.
O militar também negou ter sido alvo de qualquer tipo de coação, e confirmou os relatos de depoimentos anteriores dele, integralmente. Bolsonaro leu e fez alterações na minuta do golpe Segundo o ex-ajudante de ordens, o ex-presidente Jair Bolsonaro recebeu, leu e sugeriu alterações na chamada minuta do golpe — documento que previa medidas autoritárias para reverter o resultado das eleições de 2022.
🔄 Atualizações Recentes
De acordo com Cid, Bolsonaro solicitou, entre outros pontos, a retirada do trecho que previa a prisão de autoridades. In this way, O principal alvo seria o próprio Moraes, que presidia o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na época da eleição.
Continuaria como alvo de Moraes, mesmo na minuta ajustada por Bolsonaro, prisão, segundo Cid. Despite this, Segundo Cid, o ex-presidente decidiu remover os trechos que determinavam a prisão de diversas autoridades dos Poderes.
O presidente do Senado, o presidente da “O documento mencionava vários ministros do STF, Câmara… eram várias autoridades, tanto do Judiciário quanto do Legislativo”, relatou Cid. Parte das ordens de prisão. De acordo com ele, Bolsonaro “enxugou o conteúdo”, retirando a maior Em 2022, o então Bolsonaro pressionou ministro sobre relatório de urnas Mauro Cid também disse que o ex-presidente pressionou, ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira em relação a um relatório sobre a lisura do processo eletrônico de votação.
Um documento “duro” contra as urnas eletrônicas. Indagado sobre o relatório por Alexandre de Moraes, o ex-ajudante de ordens confirmou que Bolsonaro queria Organizada pelo Tribunal Superior Eleitoral. As Forças Armadas indicaram representantes para participar de uma comissão de fiscalização das eleições, Por outro lado, O relatório entregue pelos militares não apontou fraudes no sistema eleitoral.
📌 Pontos Principais
O documento, porém, também não descartou a evidentemente, possibilidade de falhas, mesmo sem evidências concretas.
O TSE, a Polícia Federal e outras entidades como se sabe, atestam a segurança do processo eletrônico de votação. Based on recent analyses, Cid confirmou que Paulo Sérgio, após as eleições, já estava com um relatório pronto sobre as urnas e que estava com uma reunião marcada no Tribunal Superior Eleitoral para entregar as conclusões, mas que desmarcou o compromisso por pressão de Jair Bolsonaro. Para a PGR, a mudança na conclusão do relatório das Forças Armadas foi parte como se sabe, de uma estratégia maior para desacreditar o processo eleitoral e justificar uma possível intervenção militar.
Cid apontou Braga Netto como pertencente de um grupo moderado no sentido de pressionar o ex-presidente Bolsonaro a tomar uma medida com relação ao resultado das eleições. Além disso, Dinheiro em caixa de vinho Mauro Cid também afirmou que entregou ao major Rafael de Oliveira uma caixa de vinho com dinheiro.
O repasse foi feito a pedido de Walter Souza Braga Netto, candidato a vice na chapa de Bolsonaro em 2022. Given this, que são militares O major Rafael de Oliveira faz parte do grupo conhecido como “kids pretos”, das Forças Especiais do Exército.
Rafael de Oliveira e outros “kids pretos” são suspeitos de integrar um grupo armado que planejava a morte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes. Additionally, O plano foi batizado de “Punhal Verde e Amarelo”.
Cid reafirmou o que já havia dito durante depoimento de delação premiada. Ele contou que recebeu o dinheiro de naturalmente, Braga Netto e repassou ao major de Oliveira. Os recursos estavam armazenados em uma caixa de vinho.
Cid disse não saber a quantia que constava da embalagem, que foi entregue no Palácio da Alvorada ao kid preto a pedido de Braga Netto. Monitoramento de Moraes O relator do processo, ministro Alexandre de Moraes, questionou um pedido de monitoramento das atividades dele.
Estariam se encontrando com adversários políticos. “Por várias vezes, o presidente [Bolsonaro] recebia várias informações que aliados políticos Foi comum, algumas vezes, no meio do mandato, a gente verificar se isso era verdade ou não. Não tinha muita análise de inteligência, a gente perguntava pra Força Aérea, ou para um ministro, para ver como estava essa mobilidade”, disse.
Segundo ele, uma vez o monitoramento ocorreu a pedido do major de Oliveira, em dezembro de 2021 — um dos kids pretos que integram a operação Punhal Verde Amarelo (entenda mais abaixo). Em seguida, um segundo monitoramento teria sido feito a pedido evidentemente, do coronel do Exército e ex-assessor especial de Bolsonaro, Marcelo Câmara.
Plano para assassinar o presidente Lula Questionado pelo ministro Alexandre de Moraes, o tenente-coronel Cid afirmou que nunca tomou conhecimento do plano “Punhal Verde e Amarelo”, e que ficou sabendo depois, pela imprensa. “Eu fiquei sabendo pela imprensa, no dia da prisão dos militares [kids pretos], inclusive, meu nome nem constava naquele gabinete de crise que foi criado, ou que seria criado”, afirmou. Additionally, O plano “Punhal Verde e Amarelo” foi detalhado a partir de investigações da Polícia Federal no como esperado, âmbito da Operação Contragolpe, que prendeu militares e um policial suspeitos de envolvimento no caso em novembro.
➡️A operação previa o assassinato de autoridades — o presidente Lula; o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes. 2022, caso ele fosse consumado. A ação ocorreria como um desdobramento do golpe de Estado em Para Moraes, há elementos que comprovam que Braga Netto contribuiu — “em grau mais efetivo e de elevada importância do que se sabia anteriormente” — para o planejamento e financiamento das práticas ilegais.
Réu no processo, o general Braga Netto está preso desde 14 de dezembro de 2024, acusado de atrapalhar as apurações sobre a tentativa de golpe de Estado para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder. In this sense, Questionado sobre a origem de recursos para ações, Cid disse que seria do “pessoal do agronegócio”. Simultaneously, Fraude nas urnas era preocupação de Bolsonaro Questionado pelo próprio advogado, Cezar Bittencourt, se Jair Bolsonaro “chegou a manifestar o desejo de se manter no poder mesmo após o resultado das urnas”, Cid respondeu: “A amplo preocupação do presidente, no meu ponto de vista, sempre foi encontrar uma fraude nas urnas, né, coisa que sempre foi consideravelmente ostensivo dentro da opinião do presidente.
Ele sempre buscou uma fraude nas urnas”, afirmou Cid. As Forças Armadas indicaram representantes para participar de uma comissão de fiscalização das eleições, organizada pelo Tribunal Superior Eleitoral. O relatório entregue pelos militares não apontou fraudes no sistema eleitoral.
O ex-presidente Bolsonaro não Bolsonaro não queria desmobilizar acampamentos golpistas De acordo com Mauro Cid, agiu para desmobilizar os acampamentos golpistas montados em frente a quartéis-generais pelo país após as eleições de 2022. Ele foi questionado pelo advogado de Bolsonaro, que questionou se houve alguma atuação do ex-presidente pra manter as pessoas em acampamentos na frente dos quartéis, ou em outras manifestações contra o resultado das urnas.
Relator do caso, acrescentou: “E Em seguida, o ministro Alexandre de Moraes, ele fez algo para manter os acampamentos?” Segundo Cid, a postura de Bolsonaro era não interferir, nem para apoiar, nem para desmobilizar: “Não fui eu que chamei, não sou eu que vou mandar embora”, teria dito o ex-presidente nos bastidores, de acordo com o relato do militar. From this perspective, Na avaliação de investigadores, a omissão de Bolsonaro funcionou como sinal de como se sabe, anuência aos atos que pediam intervenção militar e rejeitavam o resultado das eleições. A permanência dos acampamentos, inclusive após a diplomação de Lula, foi considerada parte do ambiente que levou aos atos de 8 de janeiro de 2023.
📊 Informação Complementar
Moraes era alvo de xingamentos, memes e figurinhas Segundo o relato de Cid, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi alvo de xingamentos, memes e figurinhas em conversas dos "kids pretos". Nesse contexto, do Exército que teriam planejado uma ação contra autoridades, entre as quais o próprio Moraes. O comentário foi feito após uma pergunta do advogado de Jair Bolsonaro, Celso Vilardi, que solicitou detalhes de uma reunião de Mauro Cid com os chamados "kids pretos" – integrantes das Forças Especiais Que foi feita por Moraes a Mauro O advogado, então, formulou a pergunta, Cid.
"Foi conversado algo sobre o meu nome nessa reunião?", indagou Moraes. Adicionalmente, "Sim, senhor", respondeu Cid, que acrescentou: "O senhor [Moraes] foi bastante criticado".
"Só? Perguntou o ministro do Supremo, O senhor tem que falar a verdade", arrancando risos constrangidos de Mauro Cid e dos demais presentes na Primeira Turma do STF. "Eu estou acostumado já", brincou Moraes.
"E só uma coisa. É que a Polícia Federal não está aqui, mas há uma contradição no depoimento, evidentemente, porque ele [Cid] falou que era uma conversa de bar, com guaraná e salgadinho.
Então, não é conversa de bar", acrescentou Moraes.
Fonte: G1
09/06/2025 23:02
