Trump suspende restrições à exportação de tecnologia para manter negociações com China, diz jornal Medida também busca apoiar os esforços de Trump para uma reunião com o presidente Xi Jinping este ano Trump suspendeu restrições à exportação de tecnologia para a China visando facilitar negociações comerciais e garantir uma reunião com Xi Jinping, além de estender a trégua tarifária entre os países por 90 dias.
Os Estados Unidos suspenderam as restrições às exportações de tecnologia para a China para evitar interromper as negociações comerciais com Pequim, segundo o jornal Financial Times.
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🌍 Contexto e Relevância
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Ainda conforme a publicação, a medida também busca apoiar os esforços de Trump para garantir uma reunião com o presidente Xi Jinping este ano.
O Departamento de Indústria e Segurança do Departamento de Comércio, que supervisiona os controles de exportação, foi instruído a evitar medidas duras contra a China, disse o jornal, citando funcionários atual e antigos.
Trégua tarifária
Os Estados Unidos e a China devem prorrogar a trégua tarifária por mais 90 dias, disse o jornal chinês South China Morning Post em reportagem publicada no domingo, 27.
💥 Impacto e Consequências
O acordo entre as duas potências iria caducar em 12 de agosto, mas, segundo o veículo, essa suspensão deve ser estendida por mais três meses.
Esse acordo deve ser fechado durante a negociação que reúne delegações dos dois países em Estocolmo, na Suécia, nesta segunda-feira, 28.
O país asiático tem sido um dos principais alvos das ofensivas da Casa Branca desde que o presidente americano Donald Trump, no cargo há seis meses, iniciou a guerra comercial.
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Uma fonte disse ao jornal chinês que após a reunião, as duas nações se comprometerão a não impor tarifas adicionais uma à outra, nem intensificar a guerra comercial por outros meios.
Caso o anúncio seja confirmado, as tarifas devem ficar suspensas pelo menos até 12 de novembro.
Outras três fontes do jornal disseram que na próxima reunião a delegação chinesa pressionará a equipe comercial de Trump em relação às tarifas de 20% no fentanil, as quais permanecem em vigor desde a última negociação em Londres.
Essas taxas foram impostas por Washington para punir Pequim pelo baixo esforço, na visão de Trump, para impedir a exportação para os Estados Unidos de substâncias químicas usadas na produção do fentanil, uma droga sintética.
Já as demais tarifas têm previsão de valer a partir de sexta, 1º.
Trump reafirmou neste domingo, 27, que não vai adiar o início dessa nova política – o Brasil foi o mais penalizado nessa rodada de taxações, com cobrança de 50% sobre suas exportações.
Relembre as negociações
As tensões entre os Estados Unidos e a China se agravaram depois que Trump anunciou suas tarifas do "Dia da Libertação" no início de abril.
A China foi o único país a retaliar imediatamente, igualando as tarifas de 34% de Trump com tarifas de 34% sobre produtos americanos.
Pequim também criou um sistema de licenciamento para restringir as exportações de sete elementos de terras raras (minerais) extraídos e processados quase exclusivamente na China.
📊 Informação Complementar
Esses itens são usados em vários produtos importantes, desde carros elétricos até bombas inteligentes.
Trump, então, respondeu aumentando as tarifas sobre produtos chineses para um mínimo de 145%, o que paralisou grande parte do comércio entre os países.
Isso levou a China a aumentar também suas tarifas, chamando as ações de Trump de "uma piada".
Após o período conturbado, autoridades dos Estados Unidos e da China se reuniram em Genebra (Suíça), em maio, e concordaram em suspender tarifas mais altas por 90 dias.
No acordo prévia feito na Suíça, Washington impôs uma tarifa-base contra os produtos chineses em 30%, no lugar dos 145%.
Já o país asiático colocou taxas de 10% sobre os produtos americanos até novo acordo ser fechado.
*(Com informações da Reuters e do Estadão Conteúdo)
Fonte: terra
28/07/2025 12:09