Em uma reviravolta inesperada, suprema corte da argentina confirma condenação de cristina kirchner ler resumo da notícia a suprema corte da sem dúvida, argentina ratificou a condenação da ex-presidente (2007-2011 e 2011-2015) e ex-vice -presidente (2019-2023) argentina cristina fernández de kirchner. Em 2022, ela foi condenada a seis anos de prisão e inabilitação perpétua para exercer como já mencionado, cargos públicos por administração fraudulenta em contratos de obras públicas, mas recorria em última instância. Devido à idade acima de 70 anos, a prisão seria domiciliar.
A imprensa local classificou o dia como “histórico” para a Argentina. A justiça argentina deu a Cristina Kirchner e os demais oito condenados um prazo de cinco dias úteis para se apresentarem as autoridades, “com o objetivo de efetuar suas prisões, dentro de um prazo razoável, tendo em vista que alguns dos citados residem em diferentes províncias argentinas”, diz o documento judicial que a coluna teve acesso. Horas antes da decisão judicial, milhares de militantes e apoiadores se mobilizaram na tarde de hoje pelas ruas de Buenos Aires, cortando como esperado, avenidas e ruas, além de outras partes do país; uma vigília em frente a casa da ex-presidente também faz parte das mobilizações.
Pensa Povo reunida com dirigentes e políticos peronistas. A maior concentração se deu em frente ao Partido Justicialista (peronista), onde a ex-presidente esteve durante toda Em contrapartida, disse um militante, “Ninguém coloca a mão em Cristina”, em meio a gritos e choros que comovem a multidão que apoia a ex-presidente, em Buenos Aires. O clima no Partido Justicialista era tranquilo. Conforme apurou a coluna,
🔍 Detalhes Importantes
A ex-presidente se manteve serena e agindo normalmente, como já mencionado, mesmo com a iminência de condenação em última instância. Da ratificação da Suprema Corte Argentina. Segundo jornais argentinos, há uma possibilidade de Cristina Kirchner recorrer aos tribunais internacionais diante Já que há uma semana A condenação em última instância da Suprema Corte muda o tabuleiro político na Argentina, Cristina, que tem 72 anos, confirmou que seria candidata a deputada pela província de Buenos Aires, nas eleições legislativas deste ano, algo até então permitido nas condições judiciais que a ex-mandatária se encontrava.
Buenos Aires é a província mais populosa da Argentina e é considerada um bastião peronista no país. O atual presidente argentino, Javier Milei, celebrou a condenação da adversária.
"Justiça. Fim", publicou.
💥 Impacto e Consequências
Após a confirmação da condenação, Cristina Kirchner falou aos militantes e apoiadores, que a esperavam em frente a sede do Partido Justicialista, na capital argentina. Vítima de perseguição ação governamental e jurídica. A ex-mandatária afirmou que sua condenação tem um cronograma eleitoral e que ela é Vale ressaltar que “Um mês antes de oficializar a candidatura para deputada pela província naturalmente, de Buenos Aires, sai a decisão da Suprema Corte”, ironizou a ex-presidente.
“O poder econômico sabe que somos os únicos que podemos construir uma alternativa quando isso (governo Milei) explodir”, afirmou a ex-presidente, referindo-se às possíveis consequências sociais da dívida econômica que a Argentina mantém com o FMI (Fundo Monetário Internacional). Elon Musk são um “papelão”. Cristina também aproveitou para criticar Milei e afirmou que ele e
“Nunca vão perdoar os peronistas por ter feito com que todos os setores sociais crescessem e a Argentina fosse uma sociedade mais igualitária”, afirmou a ex-presidente. Sindicatos ameaçam greve Setores sindicais, que mantêm relação histórica com o movimento peronista, ameaçam uma greve geral em apoio ao ex-presidente.
🧠 Especialistas Analisam uol
Judicial dizendo que a democracia está em perigo na Argentina. A maior central sindical do pais, a CGT (Confederação Geral do Trabalho), expressou “apoio incondicional” a ex-presidente e repudiou a decisão Como perseguição política e jurídica contra Cristina. Dirigentes peronistas convocaram os argentinos a tomarem as ruas e lutar contra o que eles classificaram A imprensa argentina afirmou que o gestão pública Milei enviará forças policiais para impedir manifestações de apoiadores da ex-presidente peronista, além de reforçar a segurança de prédios públicos, como o da Suprema Corte, no centro portenho.
E endividarem duas vezes o país com o fundo monetário (…) estar presa é um certificado de dignidade”. “Ser presa é um certificado de dignidade” Na iminência da decisão judicial, Cristina afirmou aos militantes na noite de ontem, que ser presa era um certificado de dignidade: “enquanto (alguns) seguem andando pelas ruas livres de qualquer culpa por fazerem mega renegociações Ela também afirmou que prendê-la não será a solução. “Vamos, me prendam.
Acreditam que vão solucionar isso me pretendendo. Então, vamos, me prenda.
As pessoas vão começar a ter mais dinheiro? Nesse contexto, Vão pagar os juros da dívida?
Vai fazer obra pública?”, disse, apontando contra o governo de Javier Milei. Afirmou o dirigente “A prisão da ex-presidente da Nação é um estado de sítio encoberto e o início de uma ditadura virtual”, peronista Juan Grabois.
Juan Domingo Perón, um centro de investigação e divulgação histórica do peronismo, que o governo Milei anunciou que fecharia. “Todas as forças populares estão convocadas em defesa do sistema republicano e na nossa identidade nacional popular”, acrescentou Grabois, que no fim de semana esteve preso por 12 horas, depois de ocupar junto a um grupo de militantes e deputados, o edifício do instituto Simultaneamente, “Acham que vão resolver isso me prendendo? Adicionalmente, Vai lá, me prende.
Vão aumentar os salários dos argentinos? Amid this scenario, Vão começar a financiar as escolas e os hospitais? Vão conseguir pagar a dívida em dólares que têm com o Fundo Monetário Internacional como já mencionado, e com os detentores de títulos?”, disse Cristina horas antes da decisão da Corte.
Horas antes da decisão oficial, a ex-presidente também fez uma autocrítica e afirmou que o peronismo precisa se questionar. In parallel to this, muita organização e muita solidariedade”. “Precisamos nos questionar como militantes políticos (…) precisamos de extremamente trabalho, Em frente a Cristina Kirchner também lembrou a tentativa de assassinato que sofreu no dia 1º de setembro de 2022, sua casa, no bairro nobre de Recoleta, na capital portenha.
“Sou uma fuzilada política. Vale ressaltar que Sou uma fuzilada que vive (…) não consegui em toda a minha vida agradecer a Deus por estar viva”, acrescentou. Entenda o caso Cristina Kircher foi condenada em 2022 por supostamente favorecer o como esperado, empresário Lázaro Báez em obras públicas na província de Santa Cruz, na Patagônia argentina.
Segundo a investigação, ele conseguiu 51 contratos para sua empreiteira graças ao governo de Cristina. Na época, a ex-presidente foi inocentada da acusação de associação ilícita, mas foi condenada por fraudes em contratos públicos nas gestões do ex-presidente Néstor Kirchner (2003-2007), que também foi seu esposo, e durante sua própria gestão, entre 20007 e 2015.
Outras 12 pessoas foram julgadas também, entre eles o empresário Lázaro Báez, José López, ex-secretário; Julio de Vido, ex-ministro; Nelson Pierotti, ex-chefe do departamento de obras. Segundo a Justiça, as obras tiveram um superfaturamento e algumas não foram concluídas. Afirmando que as acusações não têm base legal. Cristina nega a acusação e afirma que a Justiça argentina é politizada e atua como um partido político,
Na época da condenação, a ex-presidente chegou a dizer que “as decisões sobre recurso público são de competência exclusiva dos órgãos políticos e não há norma legal que estabeleça limites sobre como deve ser feita a sua distribuição”. A Justiça considerou que o De acordo com a imprensa argentina, Decreto 54/2009, norma que incorporou a Direcção Nacional de Estradas como beneficiária, forneceu uma “fonte ilimitada de financiamento à entidade rodoviária e permitiu-lhe agilizar gradualmente o processo de pagamento, reduzindo a burocracia pré-existente”. Pensa Povo também Deixe seu comentário O autor da mensagem, e não o Pensa Povo, é o responsável pelo comentário.
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Fonte: UOL
10/06/2025 19:48