STF retoma julgamento de réus do núcleo da desinformação.
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Réus são acusados de espalhar fake news e atacar instituições em 2022.
Julgamento prossegue na tarde desta terça
atualizado
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O julgamento do núcleo 4 da trama golpista prossegue, na tarde desta terça-feira (14/10), no Supremo Tribunal Federal (STF).
📊 Fatos e Dados
Esta etapa é dedicada às sustentações orais das defesas dos réus.
A previsão é que os advogados de mais quatro acusados apresentem suas argumentações.
Neste momento, fala o advogado Hassan Magid de Castro Souki, que representa Marcelo Araújo Bormevet, único réu preso.
📌 Pontos Principais
Bormevet é acusado de monitorar ilegalmente autoridades públicas e produzir notícias falsas por meio do sistema da Abin.
Ele está preso desde 2024.
Acompanhe aqui: A sessão da tarde recomeçou com a sustentação oral de Juliana Malafaia, advogada de Giancarlo Gomes Rodrigues, subtenente do Exército, cedido à Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante a gestão de Alexandre Ramagem — já condenado no julgamento do núcleo 1.
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Segundo a PF, ele teria usado ferramentas da Abin, como o sistema First Mile, para disseminar informações falsas.
“O acusado não era subordinado de Ramagem.
Nunca foi requisitado, bem demandado por Ramagem”, disse a advogada.
Na sequência, falou o advogado Leonardo Avelar, que representa Guilherme Marques de Almeida, tenente-coronel do Exército.
Ele contestou novamente a competência do STF para julgar o caso.
Também disse que a peça acusatória se baseia em “ilações e conjecturas”.
Ainda restam uma defesa a se manifestar: Reginaldo Vieira de Abreu.
Início da sessão e manifestação da PGR
A sessão teve início pouco depois das 9h, conduzida pelo presidente da Primeira Turma, ministro Flávio Dino.
Em seguida, o relator do processo, ministro Alexandre de Moraes, fez a leitura do caso e listou todos os acusados.
Após isso, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, pediu a condenação de todos os réus.
Parte das defesas apresentou suas sustentações orais durante a manhã: Ailton Barros, Ângelo Martins Denicoli e Carlos Cesar Moretzsohn Rocha.
À tarde, já falaram as defesas de Giancarlo Gomes Rodrigues e Guilherme Marques de Almeida.
Veja como foi abaixo:
O grupo é acusado de propagar notícias falsas sobre as urnas eletrônicas e promover ataques virtuais a instituições e autoridades durante as eleições de 2022.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) sustenta que os envolvidos disseminaram desinformação com o objetivo de enfraquecer a credibilidade do processo eleitoral.
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, também aponta indícios de que os denunciados utilizaram estruturas do Estado — como a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e o Palácio do Planalto — para intimidar opositores e reforçar a narrativa golpista.
Fonte: metropoles
14/10/2025 15:50











