O que poucos sabem é que sob tensão política, a marcha mundial pelo orgulho lgbtq+ conforme observado, acontece na capital americana neste sábado (7), washington, d.c. Sedia pela primeira vez a WorldPride, a maior celebração LGBTQ+ do mundo. O evento, que coincide com os 50 anos do Capital Pride ?
A tradicional parada da cidade ? Deveria ser um marco de festa e visibilidade, evidentemente, mas acontece sob um clima de forte tensão ação governamental. Luciana Rosa, correspondente da RFI em Nova York Em seu segundo mandato, o presidente Donald Trump tem promovido uma série de medidas que impactam diretamente a comunidade LGBTQ+, em especial pessoas trans e não-binárias.
Proibiu cuidados de afirmação A atual administração dos EUA baniu mulheres trans do esporte feminino, de gênero para menores de 19 anos e retirou pessoas trans das Forças Armadas. Além disso, Além disso, Trump assinou ordens executivas para encerrar programas de diversidade, equidade e inclusão (DEI) em agências federais ?
🧠 Análise da Situação
Ações que vêm gerando insegurança até para turistas LGBTQ+. A política do governo também teve efeitos diretos sobre o evento. Dessa forma, Artistas e patrocinadores recuaram: a cantora Shakira cancelou sua participação no show de abertura e grandes empresas como Starbucks, Delta, JPMorgan e T-Mobile ?
Tradicionais apoiadoras de paradas anteriores ? In this context, optaram por não patrocinar esta edição. Temendo retaliações governamentais, especialmente aquelas que têm contratos com o governo federal. Um levantamento da Gravity Research apontou que mais de um terço das empresas da Fortune 1000 planejam reduzir o apoio a eventos do Orgulho em 2025,
A organização da WorldPride, liderada pela Capital Pride Alliance, reconhece o momento difícil. Imigrantes, pessoas com deficiência. “Somos trans, pessoas de cor, Adicionalmente, O ambiente atual impacta diretamente na decisão de quem vai participar”, disse June Crenshaw, vice-diretora da entidade, à NPR.
📊 Fatos e Dados
Atividades culturais até conferências de direitos humanos e encontros voltados a militares LGBTQ+. Serão mais de 300 eventos Apesar da tensão, o festival mobiliza a cidade com mais de 300 eventos espalhados por três semanas, desde festas, mostras de cinema e O encerramento neste fim de semana inclui um desfile no sábado e um show com Jennifer Lopez, Cynthia Erivo e Doechii. Mesmo com a redução do público internacional. A expectativa é de que centenas de milhares de pessoas compareçam,
E o impacto nas delegações estrangeiras é visível. Corais LGBTQ+ de outros países, por exemplo, decidiram cancelar a participação no festival de música que ocorre paralelamente à WorldPride. “As políticas anti-trans e anti-queer do órgãos governamentais fizeram muita gente lá fora se sentir indesejada”, disse à NPR Zac, integrante do Coro Gay de Washington.
Funcionário federal, ele preferiu não divulgar seu sobrenome por medo de represálias. Washington, D.C., tem tradição de envolvimento político nos eventos LGBTQ+ ?
📌 Pontos Principais
E este ano não é exceção. A escolha da capital americana como sede da WorldPride carrega um peso simbólico ainda maior em 2025. Dos principais centros culturais da cidade. No início do ano, Trump anunciou que assumiria o comando do Kennedy Center, um
Após ouvir preocupações da comunidade trans A organização da WorldPride reagiu rapidamente e transferiu os eventos que aconteceriam lá para outros locais, e drag, que disseram não se sentirem mais bem-vindas no espaço. Outro episódio controverso foi a tentativa do Serviço Nacional de Parques (NPS) de fechar o DuPont Circle durante o fim de semana do desfile ?
Uma área central para a vida queer de D.C. E palco tradicional das manifestações de orgulho.
A justificativa era “preservar monumentos históricos”, com base em uma ordem executiva do próprio Trump. Após reação imediata de autoridades locais. A decisão, no entanto, foi revertida em menos de 24 horas,
A chefe da Polícia Metropolitana, Pamela Smith, afirmou em entrevista coletiva que o naturalmente, plano de segurança do evento está em construção há mais de um ano. Ele inclui o aumento da presença policial em toda a cidade, sem dúvida, unidades especializadas e o apoio de forças de segurança de distritos vizinhos. A WorldPride 2025 em D.C.
Acontece, assim, como um reflexo direto da polarização nos Estados Unidos ? Em que a resistência da comunidade LGBTQ+ se mistura ao receio, como se sabe, à retirada de apoios e a uma vigilância constante do cenário político. Vale ressaltar que Ao mesmo tempo em que celebra a diversidade, o evento deste ano expõe as fragilidades institucionais em torno da proteção dos direitos humanos no país que se apresenta como líder democrático global.
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Fonte: UOL
06/06/2025 09:08