Sob risco de ser preso, Bolsonaro é esperado em atos na Câmara nesta terça Colegiados de Segurança Pública e de Relações Exteriores farão sessões para votar moções de louvor ao ex-presidente Jair Bolsonaro é esperado na Câmara durante recesso para sessões de apoio nas Comissões de Segurança Pública e Relações Exteriores, enquanto aliados discutem estratégias e reagem às medidas restritivas impostas pelo STF.
Em meio ao prazo de 24 horas para explicar possíveis descumprimentos das medidas cautelares, Jair Bolsonaro é esperado em atos convocados por parlamentares do PL, legenda do ex-presidente, na Câmara dos Deputados nesta terça-feira, 22.
Mesmo em recesso, duas comissões estarão em atividade para fazer a defesa de Bolsonaro.
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Inscreva-se no canal do Terra Desde sexta-feira passada, o ex-chefe do Executivo cumpre medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica, a proibição de postar nas redes sociais e recolhimento noturno.
Na noite de segunda-feira, 21, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), fez um novo despacho em que determinou que Bolsonaro, por meio de seus advogados, explique possíveis descumprimentos das medidas restritivas impostas, sob pena de decretação imediata de prisão.
📌 Pontos Principais
Mais cedo, o ex-presidente mostrou a tornozeleira, chamou o equipamento de "humilhação máxima" e proferiu discurso à imprensa na porta da Câmara dos Deputados, em Brasília.
Os atos na Câmara
Os colegiados de Segurança Pública e de Relações Exteriores farão sessões para votar moções de apoio político a Bolsonaro.
Na Comissão de Segurança, o requerimento tem a assinatura de membros do colegiado e é encabeçada pelo líder da oposição, Zucco (PL-RS).
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“Esta comissão entende como legítimo e necessário manifestar solidariedade formal ao ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, em respeito ao princípio da presunção de inocência, ao devido processo legal e à proteção dos direitos fundamentais”, justificou.
Na Comissão de Relações Exteriores, há dois requerimentos: um do líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), e outro do deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES), vice-líder da oposição.
Sóstenes disse que apresentou o requerimento porque Bolsonaro "recuperou o País da tragédia ao longo de 14 anos de gestões petistas.
Ainda há uma indefinição até mesmo por onde seria feita a sessão.
O corredor das comissões da Câmara está passando por obras durante essas duas semanas de recesso.
A Comissão de Segurança já conseguiu agendar uma sala –já a de Relações Exteriores não definiu o local.
Deputados bolsonaristas vieram a Brasília nesta semana mesmo após o início do recesso parlamentar – ocorrido na última sexta-feira, 17, para discutir com o ex-presidente reações ao ministro Moraes, que determinou medidas restritivas ao ex-presidente.
A estratégia inicial consistia em pedir a retomada da atividade legislativa na Câmara e no Senado Federal.
O pleito acabou frustrado após Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União-AP), presidentes da Câmara e do Senado, respectivamente, decidirem por manter o recesso de duas semanas.
Como alternativa, foi pensada essa sessão emergencial nas duas comissões e a formação de comissões para discutir estratégias de comunicação e organizar manifestações.
Após o recesso, no Senado, o plano é colocar em pauta o impeachment de Moraes; na Câmara, o objetivo é aprovar uma proposta de emenda à Constituição (PEC) do fim do foro privilegiado e a anistia aos presos do 8 de Janeiro.
*(Com informações do Estadão Conteúdo).
Fonte: terra
22/07/2025 09:47