A capital baiana despontou como o 9º mais importante centro de gestão do território dentre os municípios brasileiros e o 3º da região Nordeste em 2024. É o que aponta o estudo Gestão do Território, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado, nesta quarta-feira (26). A classificação é definida de acordo com sua centralidade do município, ou seja, sua capacidade de comando e controle na rede urbana nacional.
O nível de centralidade de cada município é estabelecido a partir da existência e da intensidade das ligações e relacionamentos entre entes econômicos (empresas) e políticos (instituições dos governos federal e estadual) neles localizados.
Nos critérios específicos, Salvador obteve o 12º maior índice de intensidade das ligações empresariais e o 9º maior índice de centralidade da gestão pública. No entanto, a capital baiana ficou atrás de Recife (Pernambuco) e Fortaleza (Ceará) em todos os cenários. No índice de gestão pública, as capitais “vizinhas” ranquearam na 4ª e 8º posição, respectivamente; já Nas ligações empresariais, Fortaleza apareceu na 7ª posição, enquanto Recife despontou em 10ª.
No cenário nacional, São Paulo (São Paulo), Brasília (Distrito Federal) e Rio de Janeiro (Rio de Janeiro), foram apontados como os maiores centro de gestão do país, sendo Brasília a líder no índice de centralidade da gestão pública e São Paulo a mais importante em intensidade das ligações empresariais.
Na edição de 2024 do estudo, com dados de 2011, Salvador tinha o 9º maior índice de intensidade empresarial, entre os municípios brasileiros e o 2º do Nordeste, só abaixo de Recife. Em dez anos, a capital baiana perdeu três posições no ranking nacional e uma posição no ranking regional, sendo superada por Fortaleza.