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Reino Unido e Suécia aceitam mandar força de paz à Ucrânia

17 de fevereiro de 2025
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O  Reino Unido e a Suécia afirmaram estar prontos para enviar soldados a uma eventual força de paz caso Rússia e Ucrânia cheguem a um cessar-fogo na guerra que completará três anos daqui uma semana.
 

A ideia será debatida em um encontro de emergência nesta segunda (17) em Paris, mas tem tudo para se mostrar controversa: já foi descartada pela Espanha, por exemplo.
 

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Convocada pelo presidente francês, Emmanuel Macron, a reunião visa dar uma resposta unificada à pressão brutal feita pelo governo de Donald Trump sobre os líderes continentais.
 

Na semana passada, após quase um mês de contatos que não chegaram a lugar algum e irritaram o Kremlin, o presidente americano ligou para Vladimir Putin para iniciar negociações de paz.
 

De cara, sugeriu cessões territoriais de Kiev e descartou a entrada dos ucranianos na Otan, a aliança militar liderada pelos EUA, como forma de garantir a segurança futura do país europeu. Volodimir Zelenski e líderes europeus reagiram mal, sugerindo uma paz imposta nos termos de Moscou.
 

Mas o pior, para a Ucrânia, ainda estava por vir. Trump enviou seu vice, J.D. Vance, para falar em seu nome na sexta (14) à tradicional Conferência de Segurança de Munique. O americano fez um discurso agressivo e devastador para as relações com a Europa, dizendo que real ameaça ao continente está dentro dele e que seus líderes coíbem a liberdade de expressão e a democracia.
 

Vance jogou iscas para os partidos de extrema direita populista que têm avançado em eleições europeias, chocando o anfitrião, o premiê alemão Olaf Scholz, que lida com o fenômeno em casa. O vice encontrou-se ainda com Zelenski, que rejeitou um plano para ceder aos EUA metade das reservas de minerais estratégicos do país em troca da ajuda militar recebida até aqui e futura.
 

Com tudo isso, Macron convocou para discutir a crise os líderes do Reino Unido, Alemanha, Itália, Polônia, Espanha, Holanda e da Dinamarca, representando também os países escandinavos e bálticos, além da chefia da União Europeia e da Otan.
 

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, foi o primeiro a falar sobre o envio de tropas, o que nem ele, nem os antecessores sugeriram. O motivo é simples: caso as hostilidades sejam retomadas, haveria o risco de um conflito direto entre forças russas e da Otan, potencialmente escalando para uma guerra nuclear.
 

Starmer fez a sugestão em um artigo publicando pelo jornal Daily Telegraph. “Eu não digo isso ligeiramente. Eu sinto profundamente a responsabilidade de potencialmente colocar homens e mulheres fardadas britânicas em perigo”, afirmou.
 

“Mas qualquer papel em ajudar garantir a segurança da Ucrânia ajudará a garantir a segurança do nosso continente, e a segurança do nosso país”, escreveu Starmer.
 

Em Estocolmo, o premiê Ulf Kristersson fez eco à proposta, e disse que os suecos participariam de tal força de paz, mas apenas se houver progresso nas negociações. “É necessário haver um mandato muito claro para essas forças”, disse.
 

Comentando a ideia, o Kremlin disse que ela “é uma questão complexa que ainda não foi discutida”, não fechando completamente a porta. Quando Macron havia levantado a possibilidade de enviar soldados franceses para a Ucrânia, no ano passado, Putin ameaçou uma guerra nuclear com a Europa.
 

Ao fim, o francês foi repreendido pelos EUA e por aliados europeus como a Alemanha. Scholz sempre foi radicalmente contra a proposta. Ainda nesta segunda, a Espanha já se disse contrária: “É muito cedo para discutir isso”, afirmou, antes da reunião, o chanceler Juan Manuel Albares.
 

No sábado, o enviado de Trump para Rússia e Ucrânia, Keith Kellogg, havia dito que os europeus não participariam das negociações. Em troca, Washington enviou um questionário para os governos aliados no continente dizerem quais são as suas propostas para contribuir com a segurança futura dos ucranianos.
 

Nesta segunda, em Bruxelas, ele repetiu que “não faz sentido” ter todos à mesa, mas afirmou que a paz na Ucrânia “não será imposta”.
 

Enquanto os europeus discutem a relação, americanos e russos colocam em marcha suas conversas. O secretário de Estado de Trump, Marco Rubio, chegou nesta segunda à Arábia Saudita acompanhado pelo assessor de Segurança Nacional, Michael Waltz, e pelo enviado americano ao Oriente Médio, Steve Witkoff.
 

Eles se encontrarão na terça (18) com o chanceler russo, Serguei Lavrov, e o assessor presidencial Iuri Uchakov. Zelenski informou que deverá ir na quarta (19) a Riad, mas disse não ter planos de se encontrar com nenhum dos lados, o que não parece fazer muito sentido.
 

Comentando sua viagem, Lavrov disse que a ausência dos europeus à mesa faz sentido, já que ele “querem continuar a guerra”. Segundo ele, as conversas são o início da normalização das relações com os EUA, com quem a Rússia divide o posto de maior potência nuclear do planeta. Trump e Putin querem fazer uma cúpula, provavelmente em Riad.
 

Ele também afirmou, durante uma entrevista em Moscou, que “não há nenhuma ideia de concessão territorial” por parte dos russos a ser discutida.
 

Kiev ocupa uma área estimada em cerca de 450 km2 da região meridional russa de Kursk, invadida no ano passado. Isso dá cerca de 0,002% do território russo. Putin controla aproximadamente 20% da Ucrânia, contando aí a península da Crimeia, anexada há quase 11 anos.
 

Em Kursk, Zelenski já ocupou três vezes mais área. Nesta segunda, perdeu o controle de uma cidade para os russos. Por outro lado, retomou uma vila perto da ameaçada Pokrovsk, centro logístico importante na região de Donetsk (leste).

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