Lula ainda citou uma quarta ação voltada aos motoristas de caminhão. Segundo o presidente, o governo trabalha para criar pontos de apoio em todas as rodovias com concessões.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) destacou nesta terça-feira (3) alguns programas que o governo quer lançar ainda este ano. Lula elencou como principais os três seguintes programas:
- ♨️ voltado à compra de gás de cozinha;
- 🏡 para reforma de casas;
- 🏍 de financiamento de motocicletas.
“Nós temos ainda três coisas para a gente lançar que nós estamos trabalhando com muito carinho. Um é um programa de gás, sabe, que é quase que um gás na cesta básica das pessoas mais pobres desse país, porque não é justo a Petrobras vender um botijão de gás por 37 reais, o gás de cozinha sai da Petrobras por R$ 37 e muitas vezes ele chega em alguns estados a R$140. Coitado do consumidor R$120, ou seja, não é possível. Então nós estamos tentando elaborar. Está pronto o programa, nós vamos só escolher a data de lançar.“ “, afirmou Lula.
“Um outro programa que nós queremos lançar é um programa forte de reforma de casa, porque tem gente que quer comprar uma casa, tem gente que já tem a casa, mas tem gente que quer fazer um quarto a mais, quer fazer uma garagem a mais quer fazer uma cozinha a mais, quer fazer um banheiro mais e essa gente não tem crédito. Então nós vamos abrir uma linha de crédito para garantir que essas pessoas tenham acesso, sabe? As coisas que todo mundo tem direito acesso. A fazer uma reforma. A fazer uma nova laje na sua casa”, prosseguiu.
“E também estamos trabalhando com muita afinco em um programa de crédito para financiar motocicleta para os entregadores de comida desse país. Nós temos que cuidar não apenas da questão do credito para ele comprar uma moto, mas nós temos que cuidar também de garantir que ele tem um lugar para que ele possa fazer as necessidades básicas deles e para que ele possa, inclusive se lavar. Ele não tem, efetivamente. Então, nós queremos dar o conforto a essas pessoas”, afirmou.
Ação voltada a caminhoneiros
Lula ainda mencionou uma quarta ação voltada aos caminhoneiros que, segundo ele, nem mesmo ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom), Sidônio Palmeira, tinha conhecimento.
“Uma novidade que nós já estamos fazendo que ninguém sabe, nem o Sidônio sabe, é que em todas as concessões de estrada nesse país haverá um lugar para os caminhoneiros descansarem, dormirem tranquilamente com segurança. Inclusive, no programa ‘Agora tem Especialistas’ vai ter um programa de atendimento dos motoristas nesses estacionamentos”, adiantou.
Lula afirmou que, na sua visão, tudo aquilo que o governo pensou quando foi eleito e tomou posse está sendo executado no país.
Segundo Lula, o governo está na “fase da colheita”.
“Quero dizer para vocês que é um dia que eu me sinto muito, mas muito feliz porque tudo que nós pensamos quando disputamos as eleições, tudo que nós pensamos quando tomamos posse, tudo que nós pensamos e que foi elaborado na comissão de transição está sendo executado e nós estamos fazendo uma colheita muito promissora nesse país”, disse.
Lula afirmou ainda que os dados econômicos são os melhores dos últimos anos.
“Eu posso afirmar para vocês que nunca houve no país um momento de tanta combinação entre políticas de inclusão social que combina mais emprego, mais salário, que combina mais distribuição de programa sociais, que combina com mais PAC [Programa de Aceleração do Crescimento]”, afirmou.
Agenda desta terça
O Palácio do Planalto convocou jornalistas nesta terça para uma coletiva de imprensa de Lula – um tipo de evento atípico em anos anteriores, e uma das marcas da nova comunicação de governo implementada pelo ministro Sidônio Palmeira.
Na noite desta terça, Lula embarca para uma visita oficial a Paris, onde deve se reunir com o presidente Emmanuel Macron para tratar, entre outros temas, da organização da Cúpula do Clima das Nações Unidas.
Ainda nesta terça, antes de viajar, Lula deve se reunir com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para conhecer o pacote de medidas sugeridas pela área econômica para substituir a elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), malvista pelo mercado.