Refit mudou estrutura financeira após Carbono Oculto, diz Receita Grupo Refit, alvo de megaoperação nesta quinta-feira (27/11), alterou operadores e empresas após operação que ligou PCC à Faria Lima atualizado Compartilhar notícia Após a paralisação das distribuidoras de combustíveis alvos da Operação Carbono Oculto, que mostrou a ligação do Primeiro Comando da Capital (PCC) com o setor de combustíveis e a Faria Lima, o Grupo Refit alterou sua estrutura financeira, segundo a Receita Federal.
Pessoas e empresas ligadas ao grupo são alvos de uma nova megaoperação nesta quinta-feira (27/11).
De acordo com a Receita, o modelo usado pela empresa desde 2018 foi substituído por outro, com novos operadores e empresas.
📊 Fatos e Dados
Esses operadores, antes responsáveis por movimentações de cerca de R$ 500 milhões, passaram a movimentar mais de R$ 72 bilhões após 2024.
O grupo comandado pelo empresário Ricardo Magro é apontado como o maior devedor de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviço (ICMS) de São Paulo.
São cumpridos nesta quinta 190 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Maranhão e Distrito Federal.
🔄 Atualizações Recentes
Como funcionava o esquema de fraudes diversas Por meio de complexas operações financeiras, o grupo movimentou mais de R$ 70 bilhões em apenas um ano, utilizando empresas próprias, fundos de investimento e offshores — incluindo uma exportadora fora do Brasil — para ocultar e blindar lucros.
Suas operações financeiras são administradas pelo próprio grupo, que controla empresas financeiras e utiliza estruturas internacionais para blindagem patrimonial.
Segundo as investigações, importadoras atuavam como interpostas pessoas, adquirindo do exterior nafta, hidrocarbonetos e diesel com recursos proveniente de formuladoras e distribuidoras vinculadas ao grupo.
🌍 O Cenário Atual de metropoles
Apenas entre 2020 e 2025, foram importados mais de R$ 32 bilhões em combustíveis pelos investigados.
Os valores transacionados eram concentrados em empresas financeiras controladas pelo próprio grupo.
A Receita Federal identificou que uma grande operadora financeira atuava como sócia de outras instituições que também prestavam serviços ao grupo.
Esse núcleo movimentou mais de R$ 72 bilhões entre o segundo semestre de 2024 e o primeiro semestre de 2025.
O esquema envolvia uma empresa financeira “mãe” controlando diversas “filhas”, criando operações complexas que dificultavam a identificação dos verdadeiros beneficiários.
Assim como descobriu a Operação Carbono Oculto, foram exploradas brechas regulatórias, como as “contas-bolsão”, que impedem o rastreamento do fluxo dos recursos.
A principal financeira tinha 47 contas bancárias em seu nome, vinculadas contabilmente às empresas do grupo.
Prejuízo bilionário aos cofres públicos A Justiça autorizou o cumprimento de medidas cautelares em ações judiciais cíveis que bloquearam mais de R$ 10,2 bilhões em bens dos envolvidos, incluindo imóveis e veículos, para a garantia do crédito tributário.
Segundo os investigadores, o esquema que causou um prejuízo de R$ 26 bilhões aos cofres estaduais e federal.
As pessoas e empresas citadas na investigação são suspeitas de integrarem uma organização criminosa e de praticarem crimes contra a ordem econômica e tributária e lavagem de dinheiro.
O Metrópoles solicitou um posicionamento do Grupo Refit a respeito da operação da manhã desta quinta e não obteve retorno.
O espaço segue aberto para atualizações.
Fonte: metropoles
27/11/2025 09:44











