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Uma verdadeira imersão nos avanços da oncologia.
Essa foi a entrega para mais de 1.800 profissionais de saúde que participaram do 1º Congresso de Oncologia da Rede Américas, entre os dias 7 e 9 de agosto, no Hotel Grand Hyatt, em São Paulo.
O evento foi promovido pela segunda maior rede de hospitais privados do Brasil, que conta com 27 hospitais, está presente em oito estados e no Distrito Federal e, em oncologia, tem 42 unidades especializadas.
📌 Pontos Principais
“A Oncologia Américas está na vanguarda do que há de mais moderno em termos de pesquisa, equipamentos e tratamentos para o câncer.
E fazer parte da Rede Américas, com sua ampla distribuição geográfica, significa ter mais escala e capacidade para cuidar dos pacientes e atrair especialistas renomados, além de gerar protocolos melhores e atendimento a casos especiais”, frisou Gustavo Fernandes, vice-presidente de Oncologia da Rede Américas, que hoje conta com mais de 50 mil atendimentos mensais e um time de 1.500 colaboradores, uma das estruturas oncológicas mais robustas da América Latina.
O evento teve início com uma aula magna de Drauzio Varella, que falou sobre a importância da medicina humanizada e da necessidade dos médicos também olharem para a própria saúde.
💥 Como metropoles Afeta o Cotidiano
Entre os destaques científicos do Congresso, debates sobre biópsia líquida, ADCs (conjugados anticorpo-droga), oncologia de precisão e novos métodos de imagem.
Além disso, a programação contou com 12 módulos temáticos abrangendo pulmão, mama, Trato Gastrointestinal (TGI), ginecologia, sistema nervoso central, sarcomas, hematologia, em uma imersão clínica que promove integração entre especialidades e troca de experiências multidisciplinares.
Especialistas discutem avanços no tratamento do câncer de mama e cabeça e pescoço Nas salas de aprendizagem, a de Mama recebeu grandes nomes nacionais e internacionais, como o francês François-Clement Bidard, que publicou, recentemente, um artigo na revista científica New England, uma das mais importantes publicações científicas do mundo, sobre uma nova estratégia para tratar câncer de mama avançado HR+ / HER2-negativo.
🔄 Atualizações Recentes
Para Romualdo Barroso, presidente do Congresso, esse foi um dos destaques do evento.
“Bidard é um especialista e pesquisador visionário.
Trazê-lo para o Brasil para trocar experiências foi muito significativo.
A ciência nos inspira, mas é a paixão por cuidar que nos move.
Nosso congresso é um reflexo dessa filosofia, unindo excelência técnica com sensibilidade humana, em um ambiente de imersão clínica que favorece a integração entre especialidades.” O tumor do intestino, que vem sendo um ponto de atenção para a comunidade médica, também foi destaque.
Para esse aspecto, o especialista argentino Juan Manuel O’Connor foi convidado a falar, apresentando os biomarcadores e a terapia-alvo direcionadas em câncer de cólon metastático.
O palestrante também ressaltou a importância da avaliação minuciosa para as melhores escolhas terapêuticas e indicações mais assertivas na busca de melhores resultados para os pacientes.
Outro ponto alto foi a Sala de Cabeça e Pescoço, coordenada por Tiago Kenji, líder da oncologia do Hospital Santa Paula, em São Paulo, e que presidiu o congresso do ano passado.
“É extremamente gratificante acompanhar a evolução deste congresso, que se consolida cada vez mais como um espaço de referência para atualização em uma especialidade tão desafiadora.
As inovações que discutimos têm impacto direto na forma como tratamos e cuidamos dos pacientes, oferecendo diagnósticos mais precisos, terapias mais eficazes e melhores perspectivas de qualidade de vida”.
📊 Informação Complementar
Olhar para o futuro
De acordo com Gustavo Fernandes, duas áreas vêm transformando a oncologia: terapias-alvo e imunoterapia.
“Quase todos os tratamentos mudaram nos últimos 10 anos, e dois campos são os que mais avançam e têm potencial de crescimento nos próximos anos”, afirmou.
Para 2026, a presidência do congresso será assumida por Ana Paula Victorino, especialista já à frente da diretoria científica do Instituto Américas de Ensino e Pesquisa, entidade que desenvolve pesquisas e educação no campo da oncologia, projeta uma nova edição ainda mais abrangente.
“Manteremos a qualidade científica e ampliaremos o networking.
O Congresso Oncologia Américas é um momento de troca e atualização que impacta diretamente o cuidado com os pacientes, no sentido que promove atualização científica, bem como apresenta as novidades no trato desse problema que acomete mais de 700 mil pessoas, conforme aponta o Instituto Nacional de Câncer (INCA).
Esse tipo de evento reforça nosso compromisso no sistema médico em atender pacientes oncológicos com qualidade, excelência e, acima de tudo, paixão por cuidar”, conclui.
Fonte: metropoles
18/08/2025 00:58