Quem é o executivo da Fast Shop preso acusado por esquema de corrupção
Mario Otávio Gomes foi preso na manhã desta terça (12/8) em uma operação do MPSP.
Dono da Ultrafarma e fiscal da Fazenda também foram presos atualizado Compartilhar notícia O diretor estatutário da Fast Shop, Mario Otávio Gomes, é um dos presos na Operação Ícaro, do Ministério Público de São Paulo, nesta terça-feira (12/8).
Ele é acusado de participar de um esquema de corrupção envolvendo auditores fiscais tributários do Departamento de Fiscalização da Secretaria de Estado da Fazenda.
🔍 Detalhes Importantes
Além de Gomes, foram presos o empresário Sidney Oliveira, dono da Ultrafarma, e o fiscal de tributos estadual Artur Gomes da Silva Neto.
Além das prisões, os agentes dão cumprimento a diversos mandados de busca e apreensão em endereços residenciais dos alvos e nas sedes das empresas investigadas.
Gomes foi detido em um apartamento na zona norte da capital.
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De acordo com seu perfil em uma rede social, ele trabalha há 30 anos da Fast Shop, primeiro como diretor de tecnologia e, atualmente, como diretor estatutário.
A empresa é uma das grandes varejistas brasileiras especializadas nos setores de eletrodomésticos e equipamentos de áudio e vídeo.
Além de atuar como executivo do setor varejista, Gomes é produtor rural e tem uma criação de bovinos para leite.
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Como funcionava o esquema O fiscal Artur Gomes da Silva Neto é apontado como o principal operador de um esquema de fraudes em créditos tributários que teria arrecadado em propinas, segundo promotores, cerca de R$ 1 bilhão desde 2021.
Artur Gomes da Silva Neto é supervisor da Diretoria de Fiscalização (DIFIS) da Fazenda estadual paulista.
De acordo com a apuração, o fiscal manipulava processos administrativos para facilitar a quitação de créditos tributários às empresas.
Em contrapartida, recebia pagamentos mensais de propina por meio de uma empresa registrada em nome de sua mãe.
Constatou-se também que o fiscal já recebeu, até este momento, mais de R$ 1 bilhão em propina.
Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
As diligências seguem em andamento.
O Metrópoles entrou em contato com a assessoria de imprensa da Rede Ultrafarma e da Fast Shop, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.
O espaço segue aberto para manifestações.
Fonte: metropoles
12/08/2025 10:24