
🪐 Um planeta destruído por sua própria estrela
Astrônomos registraram um fenômeno raro: um planeta gigante, semelhante a Júpiter, colidiu com a estrela que orbitava e foi destruído. A observação foi feita com o telescópio James Webb (JWST) e revelou que o planeta não foi engolido por uma estrela em expansão, como se imaginava inicialmente. Em vez disso, ele perdeu energia lentamente ao longo de milhões de anos, até cair em direção à estrela.
🌠 Onde e quando aconteceu?
A colisão ocorreu a cerca de 12 mil anos-luz da Terra, dentro da nossa própria galáxia, a Via Láctea. O evento chamou a atenção dos cientistas após a estrela em questão brilhar intensamente em 2023, sendo detectada pelo Zwicky Transient Facility, na Califórnia.
🔭 Mudança de hipótese com novos dados
Inicialmente, os astrônomos pensaram que a estrela havia se transformado em uma gigante vermelha, o que teria causado a destruição do planeta. Porém, com os dados mais recentes do JWST, essa hipótese foi descartada. A estrela é jovem demais para ter se expandido — o que realmente aconteceu foi que o planeta orbitava muito perto da estrela e foi gradualmente atraído por sua gravidade, até colidir.
🌊 Gravidade e o efeito maré
Segundo os pesquisadores, o processo começou com a força gravitacional da estrela deformando o planeta, de forma semelhante ao que a Lua causa nas marés da Terra. Esse efeito gerou atrito interno no planeta, o que o fez perder velocidade orbital, aproximando-se cada vez mais até o impacto.
☄️ O que aconteceu após a colisão?
A colisão resultou na ejeção de gás e poeira da estrela. Parte desse material esfriou e formou uma nuvem ao redor, visível nas observações do telescópio. Esse tipo de rastro ajuda os cientistas a reconstruir o que aconteceu, mesmo sem ter testemunhado o impacto em tempo real.
🔮 Mais comum do que parece?
Embora o evento pareça extraordinário, os astrônomos acreditam que colisões como essa podem ser mais comuns do que se pensava. Com novos observatórios sendo ativados, como o Vera C. Rubin no Chile, a expectativa é de que mais eventos semelhantes sejam detectados nos próximos anos.