Na noite da última terça-feira, 4, foi um momento bastante especial para Rafaelle, capitã da Seleção Brasileira, que conquistou uma vitória de 4 a 0 sobre a Jamaica. Foi a primeira vez que ela representou seu país em solo baiano, contando com uma torcida exclusiva formada por familiares e amigos.
Após o jogo, a zagueira baiana compartilhou seus sentimentos, explicando que ainda não teve a chance de passar tempo com sua família desde que voltou dos Estados Unidos, onde joga pelo Orlando Pride.
“Tenho conversado com minha família, eles estão ansiosos para me ver. Estou há quase cinco meses sem vê-los, estava nos Estados Unidos e vim direto para a Seleção. Quero muito encontrá-los. Depois do jantar e da reunião de encerramento, acho que nem vou pensar em dormir. Ainda estou vivendo esse sonho, muito feliz por isso. Só tenho gratidão pela torcida da Bahia, pela presença da minha família e amigos neste espetáculo. Estou no céu. Tem a Fafá lá do interior, a Rafa, como as meninas me chamam, mas hoje sou só a Rafaelle, muito feliz com tudo isso”, disse Rafaelle.
Sua companheira de equipe no Orlando Pride, Marta, também falou com a imprensa, enfatizando que o foco está nos Jogos Olímpicos em Paris. Para ela, os dois amistosos contra a Jamaica foram importantes na preparação.
“Sempre sonhei em ver uma Copa do Mundo feminina em meu país. Então, estou jogando com as meninas de qualquer forma, dentro ou fora de campo. Mas o momento é pensar na Olimpíada. Fizemos dois grandes jogos. A emoção de jogar no Nordeste foi crucial para sairmos daqui com a sensação de missão cumprida. Agora é torcer para estar na lista. Vai sair uma lista preliminar, depois ele definirá a lista final, mas acredito que esses dois jogos foram fundamentais para levarmos esse sentimento de esperança para a Olimpíada”, afirmou Marta.