Mais 67 encontram-se em situação de risco, enquanto 18 estão sob alerta.
Atualmente, na Bahia, 175 municípios estão em situação de epidemia de dengue, enquanto 67 enfrentam risco e 18 estão em estado de alerta. Os registros da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep) da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) indicam 45.386 casos prováveis da doença até 9 de março de 2024, marcando um aumento significativo de 307,7% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
No mesmo intervalo, foram notificados 3.918 casos prováveis de chikungunya, representando uma redução de 17,5% em relação a 2023, quando foram registrados 4.747 casos. Por outro lado, os casos de zika aumentaram 38,2%, passando de 335 casos prováveis em 2023 para 463 em 2024.
A Câmara Técnica Estadual de Análise de Óbito da Sesab confirmou 12 óbitos por dengue em cidades como Vitória da Conquista, Jacaraci, Piripá, Irecê, Feira de Santana, Barra do Choça e Ibiassucê. No ano de 2024, foram registrados dois óbitos por chikungunya nos municípios de Teixeira de Freitas e Ipiaú, enquanto nenhum óbito por zika foi confirmado.
Para combater o avanço do Aedes aegypti, transmissor dessas doenças, o Governo da Bahia, por meio da Secretaria da Saúde do Estado, está realizando a Semana de Mobilização e Combate ao Mosquito Aedes aegypti de 11 a 15 de março. A iniciativa busca intensificar as ações de sensibilização e mobilização para a prevenção.
A secretária da Saúde do Estado destaca a importância da participação da população na Semana de Mobilização, enfatizando a necessidade de união de esforços para conter o avanço da dengue, zika e chikungunya. Investimentos significativos foram feitos pela gestão estadual, ultrapassando R$ 19 milhões, incluindo a aquisição de novos carros de fumacês, distribuição de aproximadamente 12 mil kits para agentes de combate às endemias, apoio a mutirões de limpeza com forças de segurança e emergência, e aquisição de medicamentos e insumos.