
A corrida pelos chips cerebrais acaba de ganhar um novo capítulo eletrizante! Enquanto Elon Musk ainda colhe os frutos da Neuralink, a americana Paradromics surpreendeu o mundo com um feito impressionante: implantou e removeu um chip cerebral em um ser humano em apenas 20 minutos — e o melhor: com sucesso.
⚡ O experimento relâmpago
No dia 14 de maio, um paciente com epilepsia recebeu o chip Connexus, desenvolvido pela Paradromics, no lobo temporal do cérebro — região ligada à memória e audição. A cirurgia aconteceu na Universidade de Michigan, liderada pelo neurocirurgião Matthew Willsey e uma equipe de especialistas. Tudo foi feito com técnicas já conhecidas pelos neurocirurgiões, e o chip foi retirado logo após o procedimento.
🤖 Inteligência artificial a serviço do cérebro
Mas o que o Connexus faz? Usando inteligência artificial, o chip consegue ler sinais cerebrais e entender comandos como: “quero falar”, “quero escrever” ou até “quero mover o mouse”. A ideia é devolver a comunicação para pessoas com deficiências motoras graves — como as causadas por ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica), AVC ou lesões na medula.
🧪 Teste rápido, impacto gigante
Em poucos minutos, o dispositivo conseguiu registrar com precisão os sinais cerebrais do paciente. Esse avanço é crucial para o desenvolvimento de tecnologias assistivas, como próteses robóticas e sistemas de fala por pensamento. Segundo o Dr. Willsey:
“Estamos estudando como plataformas como a Connexus podem criar a próxima geração de dispositivos para fala e movimento.”
🥊 Paradromics vs Neuralink
A Neuralink, de Elon Musk, implantou seus chips em dois pacientes em 2024, mas agora tem uma adversária à altura. Ambas as empresas criaram interfaces cérebro-computador capazes de captar sinais de neurônios individuais, o que é uma enorme vantagem em precisão.
🔸 Paradromics: usa 420 microagulhas como eletrodos.
🔸 Neuralink: utiliza 64 fios ultrafinos com mais de 1.000 eletrodos.
🔸 Outras empresas: como a Synchron e a Neuroscience, ainda registram sinais de grupos de neurônios, o que é menos preciso.
⏳ O que vem por aí?
A Paradromics já vinha realizando testes pré-clínicos há três anos. Agora, ela pretende iniciar ensaios clínicos maiores ainda em 2025, para avaliar a segurança e os efeitos de longo prazo do chip. O projeto depende apenas da aprovação dos órgãos reguladores.