O resultado da Netflix no mês passado escancarou o sistema tributário brasileiro.
Segundo o CEO da empresa, Spencer Newman, uma disputa tributária no Brasil, de US$ 619 milhões, reduziu as margens da companhia.
O executivo resumiu o impasse com ironia: “Não é Imposto de Renda, é o custo de fazer negócios no Brasil”.
💥 Impacto e Consequências
No programa Não vou passar raiva sozinha desta semana, a colunista do Estadão Maria Carolina Gontijo, a Duquesa de Tax, fala sobre um velho dilema nacional: a tendência de criar tributos com propósitos nobres que, na prática, acabam virando somente fontes adicionais de arrecadação.
O caso envolve a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), um tributo que deveria financiar políticas públicas específicas, como ciência e tecnologia, mas que se tornou uma dor de cabeça para empresas estrangeiras.
A Cide incide em remessas ao exterior por serviços técnicos e royalties, com alíquota de 10%.
🌍 Contexto e Relevância
Em 2025, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) ampliou o alcance da cobrança, permitindo sua aplicação a uma gama mais ampla de serviços — mesmo quando não há transferência direta de tecnologia.
O resultado é previsível: mais insegurança jurídica e custos maiores para quem investe ou opera no Brasil.
Programa
Todas as quintas-feiras, às 9h30, a Duquesa de Tax faz reacts (comentários sobre outros vídeos ou entrevistas) do noticiário econômico no Estadão.
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Além disso, tem o programa semanal Não vou passar raiva sozinha.
Os vídeos inéditos vão ao ar sempre às segundas-feiras, às 9h30, para assinantes do Estadão.
Cortes do programa são distribuídos ao longo da semana nas redes sociais e na Rádio Eldorado.
A atração também tem uma versão em podcast.
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Fonte: estadao
03/11/2025 14:22
			











