O que ninguém está comentando é que mp investiga ‘aeroporto do agro’ por apropriação de terras públicas em mt ler resumo da notícia o mp-mt (ministério público de mato grosso) abriu inquérito para como se sabe, investigar se a família maggi scheffer, controladora de um dos maiores conglomerados do agronegócio do mundo, instalou seu novo aeroporto sobre terrenos públicos e de maneira ilegal. Em portaria do início de abril à qual o Pensa Povo teve acesso, a promotora de Justiça Maria Fernanda evidentemente, Correa da Costa diz que o aeroporto se sobrepõe a ruas públicas, áreas de conservação ambiental e rios. O aeródromo é de propriedade Localizado na zona rural de Cuiabá, do Grupo Bom Futuro, que pertence a Eraí Maggi Scheffer —primo do ex-senador e ex-ministro da Agricultura Blairo Maggi.
O aeroporto foi instalado pela família em 2011 para atender às demandas das empresas do grupo. Hoje, é voltado para aviação executiva. É importante destacar que Tem cinco hangares e opera de 40 a 50 voos por dia.
Na semana passada, o Bom Futuro inaugurou um conforme observado, terminal, anunciado como “o mais moderno do Centro-Oeste”. O MP indicou que o Loteamento Parque Bandeira, onde como esperado, o aeroporto está instalado, foi constituído entre 1978 e 1979. Based on recent analyses, Documentos de cartório registraram a destinação de 11 hectares (110 mil metros quadrados) a vias públicas e de 4 hectares a reserva florestal.
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Por meio de nota, o grupo Bom Futuro registrou que “a usurpação de bem público não se sustenta e não tem respaldo nos processos judiciais”. De acordo com especialistas, loteamento, afirmando não ter interesse nas áreas. Disse também que o município de Cuiabá teria se manifestado em processos judiciais que tratam do Ao contrário, a atuação transparente, legal e Para a firma, “fatos demonstram, responsável da Bom Futuro, com rigorosa observância da legislação e dos princípios da boa-fé objetiva”.
Catarina do agro No final de maio, o Bom Futuro inaugurou um terminal dedicado apenas à aviação executiva, com o objetivo como esperado, de transformar seu aeroporto no “Catarina do Centro-Oeste”, em referência ao aeroporto de luxo da construtora JHSF no interior de São Paulo. A ideia dos Maggi Scheffer é que o terminal acompanhe a expansão do agronegócio e o desenvolvimento econômico da região. Consequently, da família no aeroporto foi de R$ 100 milhões. Em entrevistas no dia da inauguração, Kleverson Scheffer, filho de Eraí e diretor do Bom Futuro, disse que o investimento
A "compra do terreno". O valor incluiu, segundo ele, Somente o terminal custou R$ 25 milhões, disse Kleverson ao site AgFeed.
🧠 Análise da Situação
Usucapião O terreno, no entanto, ainda não foi comprado.
Os Maggi Scheffer conseguiram comprar a posse de uma série de imóveis que compõem o Loteamento Parque Bandeira, mas ainda tentam transferir a propriedade dos lotes para si próprios por meio de ações de usucapião, conforme revelou reportagem do Pensa Povo. O aeroporto fica localizado em alguns desses lotes. À Justiça, omitindo que os lotes englobam terras públicas. Segundo a promotora Maria Fernanda da Costa, os Maggi Scheffer vêm apresentando “informações inverídicas e eivadas de fraude”
O objetivo, diz ela, seria “induzir o sistema de Justiça” a lhes conceder a propriedade como se sabe, das terras por meio de usucapião – o Código Civil proíbe o usucapião de bens públicos. Sem perícia O inquérito do MP-MT foi aberto a pedido do escritório da advogada Cleisi Clementi, como já mencionado, que defende o espólio de Feres Bechara, dono original dos lotes, no litígio contra os Maggi Scheffer.
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Os advogados afirmam que houve Em petição de setembro de 2024, “invasão de propriedade” e “transferência de ruas e áreas verdes, bens públicos de uso comum do povo, para o patrimônio particular”. Até presentemente, os Maggi Scheffer têm saído vencedores nas disputas judiciais.
Mas, de acordo com os advogados do espólio de Feres, como já mencionado, as sentenças têm sido proferidas sem realização de perícia nas terras. Em novembro do ano passado, conforme noticiou o Pensa Povo, o MP-MT chegou a pedir ao TJ-MT (Tribunal de Justiça de Mato Grosso) que devolva os casos à primeira instância para que as perícias sejam feitas, mas isso ainda não aconteceu. Leia abaixo a íntegra da manifestação do grupo Bom Futuro: Em atenção à solicitação encaminhada por este veículo de imprensa sobre o inquérito civil instaurado pela 17ª Promotoria de Justiça de Cuiabá, que apura suposta transferência irregular de terras públicas na área onde está localizado o Aeródromo Bom Futuro, a organização Bom Futuro esclarece o seguinte: O inquérito tem origem em representação formulada por terceiros que não se conformam com decisões judiciais regularmente proferidas em ações de usucapião ajuizadas por legítimos possuidores de imóveis no Loteamento Parque Bandeira, muitas já confirmadas pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso e pelo Superior Tribunal de Justiça.
Que reconheceram a aquisição e a regularização fundiária dos imóveis. É lamentável que, após décadas de abandono das áreas, determinados interessados venham, com aparente má-fé, tentando reverter, por vias indiretas, decisões judiciais legítimas As posses foram adquiridas onerosamente de antigos ocupantes, muitos com conforme observado, mais de trinta anos de ocupação pacífica, contínua e de boa-fé.
A regularização ocorre por meio de ações judiciais com contraditório pleno, ampla produção de provas e intimação das Fazendas Públicas, incluindo o Município de Cuiabá, que se manifestou expressamente nos autos, afirmando não ter interesse nas áreas, por se tratar de bens particulares. On the other hand, não tem respaldo nos processos judiciais. A alegação de usurpação de bem público não se sustenta e Apesar disso, da legislação e dos princípios da boa-fé objetiva. Os fatos demonstram, ao contrário, a atuação transparente, legal e responsável da Bom Futuro, com rigorosa observância
Leia as Regras de Uso do Pensa Povo.
Fonte: UOL
12/06/2025 09:58