Motta nega acordo para frear protesto na Câmara: ‘A presidência é inegociável’ Presidente voltou a pregar diálogo e prometeu providências ligadas a deputados ‘até o fim do dia’ Brasília|Lis Cappi, do R7, em Brasília RESUMO DA NOTÍCIA Produzido pela Ri7a – a Inteligência Artificial do R7 O presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), negou ter feito qualquer acordo com deputados oposicionistas para encerrar o protesto que ocupava o plenário da Casa.
A jornalistas, nesta quinta-feira (7), Motta afirmou que a presidência da Câmara é “inegociável”, e que não há qualquer definição de pauta para atender os opositores.
“O presidente da Câmara não negocia as suas prerrogativas, nem com a oposição, nem com o governo, nem com absolutamente ninguém”, disse.
🌍 O Cenário Atual de r7
A fala do político destaca não haver definição para análise dos projetos pleiteados pela oposição, como anistia aos envolvidos nos atos de 8 de Janeiro e o fim do foro privilegiado.
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Conforme apurou o R7, houve uma conversa entre alguns representantes de partidos, que anunciaram apoio às propostas pleiteadas.
A situação aconteceu antes do fim do protesto na Câmara, mas não houve definição de que os projetos seriam pautados.
🔍 Detalhes Importantes
O líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), argumenta ter maioria para conseguir pautar e aprovar as propostas, e relatou, à reportagem, que não há definição da presidência da Câmara nesse sentido.
“Os líderes dos partidos Novo, PL, Progressista, União Brasil e PSD, acordamos que votaremos o fim do foro privilegiado, um texto a ser construído, um substitutivo ou uma nova PEC que será construída para a próxima semana, e a seguir nós votaremos anistia”, relatou.
Protesto na Câmara
Deputados ocuparam o plenário da Câmara em protesto após o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), decidir prender o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
📌 Pontos Principais
Diferente do conceito de obstrução, a ação impediu qualquer atividade da Câmara por quase 48 horas.
A ação foi encerrada na noite de quarta-feira (6), após uma série de negociações com o presidente da Câmara e lideranças.
Em meio os movimentos, Motta chegou a publicar um ato que previa o afastamento de mandato por seis meses em caso de descumprimento da saída do plenário.
O presidente destaca que penalidades ligadas aos políticos devem ter uma atualização “até o fim do dia”.
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Fonte: r7
07/08/2025 15:05