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Mesmo com lista de isenções, tarifas de Trump ainda ameaçam setores da economia brasileira

3 de agosto de 2025
in Brasil, ECONOMIA, POLÍTICA
Home Brasil
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Mesmo com lista de isenções, tarifas de Trump ameaçam setores estratégicos da economia Especialistas apontam que escolha dos produtos isentos foi pensada para atingir a competitividade do Brasil Economia|Do R7, em Brasília RESUMO DA NOTÍCIA Produzido pela Ri7a – a Inteligência Artificial do R7 As novas tarifas de 50% impostas pelo governo dos Estados Unidos começam a valer nesta sexta-feira (6).

Apesar de uma lista de isenções anunciada pelo ex-presidente Donald Trump na última semana, o governo brasileiro e representantes do setor produtivo tentam incluir itens como café, carne e frutas entre os produtos livres da taxação.

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Especialistas, no entanto, alertam que a medida continua ameaçando setores estratégicos da economia nacional.

E a explicação não é só econômica, mas estratégica.

Veja mais
“O suco de laranja ficou de fora, mas o Brasil continua na prensa.

Está claro que não se trata apenas de comércio”, aponta Elias Tavares, especialista em marketing político e relações institucionais.

🧠 Especialistas Analisam r7

Para ele, a seletividade da lista de isentos é uma disputa por autonomia, narrativa e soberania.

“Se formos apenas reativos, perdemos o controle do jogo.

É hora de ocupar o centro da arena global com firmeza e estratégia”, afirma.

Tavares destaca que os alvos principais das tarifas são produtos-chave da agroindústria brasileira, como carne bovina e suína, frango, milho, soja, arroz, peixes, hortaliças e o café — item com grande peso nas exportações nacionais.

“O tarifaço é uma tentativa clara de usar a política comercial como instrumento de pressão.

A escolha dos produtos não segue apenas critérios econômicos, mas geopolíticos.

Foi desenhada para ferir a competitividade do Brasil onde ele mais incomoda”, diz.

Reações No campo governamental, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo federal divulgará, nos próximos dias, um plano de ação para mitigar os impactos das tarifas sobre a economia brasileira.

Segundo ele, a prioridade será a preservação de empregos nos setores mais afetados.

“Vamos lançar parte do nosso plano de apoio e proteção à indústria brasileira, principalmente aos empregos no Brasil — e, quando for o caso, ao agronegócio", afirma o chefe da pasta.

Haddad garante que o plano de contingência previa as medidas anunciadas pelos EUA e caminhava nessa direção.

“Agora vamos calibrá-lo à luz do que foi anunciado, para que possamos agir o mais rapidamente possível”, analisa.

Para não depender só do governo
No setor privado, ganha força a chamada diplomacia corporativa, conceito ainda recente no Brasil, mas que pode representar uma virada nas negociações internacionais.

Para Roberto Uebel, professor de Relações Internacionais da ESPM, entidades representativas do setor produtivo podem complementar a atuação do Itamaraty e de outros órgãos do governo federal.

“Profissionalizada no Brasil, a diplomacia corporativa pode representar um ponto de inflexão nesta conjuntura, até então marcada por um cenário pessimista, com potencial para comprometer ainda mais as exportações brasileiras e causar impactos diretos sobre emprego e renda”, avalia.

🔎 Inspirada na diplomacia tradicional entre Estados, essa vertente adapta princípios diplomáticos ao meio empresarial, focando na construção de relações estratégicas com diversos atores — governos, clientes, fornecedores, concorrentes e a sociedade.

A prática busca reduzir riscos externos e identificar oportunidades para o ambiente de negócios.

Com a exclusão de quase 700 produtos da nova taxação, Uebel acredita que ainda há espaço para ampliar a lista de isentos ou negociar reduções tarifárias.

“Esse é o modus operandi da política tarifária do governo Trump.

O mesmo aconteceu com China, Canadá, União Europeia — praticamente o mundo todo", analisa Uebel.

E chama atenção para os dez principais produtos exportados pelo Brasil aos Estados Unidos: café e proteína animal foram justamente os únicos que ficaram de fora das isenções.

Uebel lembra de disputas anteriores na Organização Mundial do Comércio (OMC), envolvendo empresas brasileiras — como nos casos do algodão, da Embraer e do suco de laranja — em que o setor privado teve participação ativa nas negociações.

“Essas ações nem sempre influenciam diretamente o governo Trump, mas podem surtir efeito junto a congressistas, empresas americanas — que compram nossos produtos — e até na opinião pública dos EUA”, ensina.

Setores afetados
Café
A Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café) reforçou nesta quarta-feira (30) a importância de manter negociações com os Estados Unidos.

Em nota, a entidade defendeu a relevância do café para a economia americana e afirmou que “todo tempo é válido”.

O café, um dos principais produtos exportados pelo Brasil, ficou fora da lista de isenções — e, portanto, será taxado em 50%.

“A lista de exceções nos sinaliza espaço para caminhos de negociação.

Temos na história recente das relações comerciais casos de reversão de tarifas.

Seguiremos colaborando com as autoridades, confiando na diplomacia brasileira”, afirmou a Abic.

Carnes
A participação dos Estados Unidos no mercado brasileiro de carnes é menos expressiva do que no setor cafeeiro.

O país importa, basicamente, três tipos de produtos: despojos comestíveis (preparados ou preservados), carne bovina (fresca, refrigerada ou congelada) e carnes salgadas, secas ou defumadas.

Os EUA são os principais compradores de despojos comestíveis, com 35% de participação no mercado — cerca de US$ 46,4 milhões.

📊 Informação Complementar

Nas outras categorias, ocupam a terceira posição entre os destinos, com 5,7% (US$ 75,4 milhões) e 6,6% (US$ 1,5 milhão), respectivamente.

Os dados são de junho deste ano, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

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Fonte: r7

03/08/2025 11:22

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