Intoxicação por metanol: polícia prende 2 e apreende 50 mil garrafas Segundo o governo, os 2 suspeitos foram presos nas operações policiais realizadas nesta terça-feira (30/9), contra a intoxicação por metanol atualizado Compartilhar notícia Dois suspeitos foram presos, nesta terça-feira (30/9), durante as operações contra a intoxicação por metanol em bebidas no estado de São Paulo.
Além das prisões, o governo paulista anunciou que 50 mil garrafas de bebidas foram apreendidas e cinco inquéritos policiais foram abertos.
Um gabinete de crise foi implementado pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), nesta terça.
A medida foi determinada após uma reunião técnica, realizada no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual, para detalhar as medidas adotadas no combate à intoxicação por metanol e a investigação dos envolvidos.
🌍 O Cenário Atual de metropoles
O governo afirmou que fará a interdição cautelar de estabelecimentos com suspeita de comercialização de bebidas fraudadas, mas não informou o número de interdições, nem quais serão os locais interditados.
“É fundamental fazer esse fechamento cautelar de todos os estabelecimentos em que tivemos ocorrência para aprofundar a investigação.
A preocupação é garantir a segurança do cidadão.
O estabelecimento só vai ser liberado para voltar a funcionar se tivermos certeza que está seguro”, afirmou Tarcisio de Freitas.
🧠 Especialistas Analisam metropoles
Até o momento, o governo confirma sete casos de intoxicação por metanol, com suspeita de consumo de bebida adulterada.
Outros 15 casos seguem em investigação.
Já foram registrados cinco mortes: uma na capital e quatro ainda em análise — três em São Paulo e um em São Bernardo do Campo.
Quatro casos foram descartados.
Bebidas adulteradas e distribuidoras suspeitas
Cerca de 50 mill garrafas de bebida com suspeita de adulteração foram apreendidas pelo Governo de São Paulo.
Outros 15 milhões de selos fraudados foram encontrados e apreendidos.
📊 Informação Complementar
Três departamentos da Polícia Civil participam das investigações e quatro distribuidoras já foram identificadas como suspeitas.
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) descarta, por ora, o envolvimento do Primeiro Comando da Capital (PCC) nas adulterações.
A suspeita é de que as práticas sejam conduzidas por quadrilhas independentes, uma vez que nunca havia registro de uso de metanol na adulteração.
Entre as linhas de investigação estão a hipótese de contaminação indireta, acidente no processo ou até o uso da substância para lavagem de garrafas reaproveitadas.
Só nesta terça-feira (30/9) foram apreendidas 112 garrafas de vodca em diferentes pontos da capital, incluindo 17 na Mooca.
A investigação agora concentram esforços em rastrear a origem das distribuidoras e os fluxos de pagamento.
Os donos de estabelecimentos já prestaram esclarecimentos.
Alerta
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo emitiu, nesta terça-feira (30/9), um alerta aos profissionais de saúde sobre o risco de intoxicação por ingestão de metanol.
O aviso foi realizado por meio do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) e do Centro de Vigilância Sanitária (CVS).
A substância pode estar presente em bebidas alcoólicas clandestinas ou adulteradas e, por ser altamente tóxica, leva à cegueira permanente e até ao óbito.
O alerta divulgado aos serviços de saúde do estado reforça que os sinais e sintomas costumam aparecer entre 6 e 24 horas após a ingestão.
Sintomas de intoxicação por metanol – Sonolência – Tontura – Dor abdominal – Náuseas – Vômitos – Confusão mental – Taquicardia – Visão turva – Fotofobia – Convulsões – Acidose metabólica Nos casos mais graves, pode haver cegueira irreversível, choque, pancreatite, insuficiência renal e comprometimento neurológico.
Segundo a pasta, o paciente com quadro incomum após ingestão de bebida alcoólica deve ser avaliado imediatamente e realizar exames laboratoriais e avaliação oftalmológica.
O alerta emitido traz orientações técnicas sobre a conduta clínica a ser adotada nestes casos.
Fonte: metropoles
30/09/2025 18:11