Inflação oficial acelera em setembro, puxada pela alta do preço da conta de luz, diz IBGE No ano, a energia elétrica acumula alta de 16,42%, destacando-se como o principal impacto individual no resultado acumulado do IPCA Economia|Clarissa Lemgruber, do R7, em Brasília LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA Produzido pela Ri7a – a Inteligência Artificial do R7 A inflação oficial do país voltou a acelerar e chegou a 0,48% em setembro.
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (9) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) teve uma alta de 0,59 ponto percentual em relação a agosto, quando registrou queda de 0,11%.
🔄 Atualizações Recentes
No ano, o IPCA acumula alta de 3,64% e, nos últimos 12 meses, o índice ficou em 5,17%, acima dos 5,13% dos 12 meses imediatamente anteriores.
Em setembro de 2024, a variação havia sido de 0,44%.
Dos nove grupos pesquisados, três registraram queda em setembro: – Artigos de residência (-0,40%) – Alimentação e bebidas (-0,26%) – Comunicação (-0,17%) No lado das altas, as variações ficaram entre o 0,01% de Transportes e o 2,97% de Habitação.
🔍 Detalhes Importantes
Conta de luz segue alta Com o fim da incorporação do Bônus de Itaipu, creditado nas faturas emitidas no mês de agosto, a energia elétrica residencial subiu 10,31% em setembro, destacando-se como o principal impacto individual no índice do mês.
Cabe destacar a continuidade da vigência da bandeira tarifária vermelha patamar 2, a partir de 1º de setembro, adicionando R$ 7,87 na conta de luz a cada 100 Kwh consumidos.
Além disso, houve a incorporação dos seguintes reajustes tarifários: – 18,62% em São Luís (27,30%), a partir de 28 de agosto – 15,32% em Vitória (12,37%), a partir de 7 de agosto – 4,25% em Belém (8,05%), a partir de 7 de agosto.
🌍 Contexto e Relevância
No ano, a energia elétrica residencial acumula uma alta de 16,42%, destacando-se como o principal impacto individual no resultado acumulado do IPCA.
Em 12 meses, o resultado é de 10,64%.
Plano de saúde mais caro
Em Saúde e cuidados pessoais (0,17%), o plano de saúde (0,50%) coloca-se como o principal impacto no grupo.
Já no grupo Despesas pessoais (0,51%) os principais destaques ficam com o pacote turístico, que subiu 2,87%, e o subitem cinema, teatro e concerto com alta de 2,75%, após a queda de 4,02% em agosto, em razão da semana do cinema.
Combustíveis
Após a queda de 0,27% registrada em agosto, a variação do grupo Transportes (0,01%) reflete a alta nos combustíveis(0,87%) que, em agosto, caíram em média 0,89%.
À exceção do gás veicular (-1,24%), os demais combustíveis apresentaram variações positivas em setembro: etanol (2,25%), gasolina (0,75%) e óleo diesel (0,38%).
No lado das quedas, destacam-se o seguro voluntário de veículos (-5,98%) e a passagem aérea (-2,83%).
Preço dos alimentos em queda
Pelo quarto mês consecutivo, o grupo Alimentação e bebidas (-0,26%) registrou queda na média de preços.
A variação de setembro foi influenciada pela alimentação no domicílio que caiu 0,41%, após a redução de 0,83% de agosto, com destaque para as seguintes quedas: – tomate (-11,52%) – cebola (-10,16%) – alho (-8,70%) – batata-inglesa (-8,55%) – arroz (-2,14%) No lado das altas sobressaem as frutas (2,40%) e o óleo de soja (3,57%).
A alimentação fora do domicílio registrou desaceleração na passagem de agosto (0,50%) para setembro (0,11%).
Em igual período, o subitem lanche saiu de 0,83% para 0,53%, e a refeição foi de 0,35% para -0,16%.
Por região
Quanto aos índices regionais, São Luís apresentou a maior variação (1,02%) impulsionada pela alta da energia elétrica residencial (27,30%) e do café moído (4,31%).
A menor variação (0,17%) foi registrada em Salvador, por conta das quedas no tomate (-20,08%) e no seguro voluntário de veículos (-6,36%).
Moradores de Vitória, Goiânia, São Paulo, Recife, Campo Grande, Aracaju, Porto Alegre e Rio de Janeiro também sentiram impacto mais forte dos preços em setembro, já que tiveram reajustes acima ou igual à média brasileira.
Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 30 de agosto de 2025 a 29 de setembro de 2025 (referência) com os preços vigentes no período de 31 de julho de 2025 a 29 de agosto de 2025 (base).
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Fonte: r7
09/10/2025 09:59











