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Harvard não poderá matricular estrangeiros se não atender Trump, diz governo dos EUA

17 de abril de 2025
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O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos afirmou, na noite desta quarta-feira (16), que Harvard perderá o direito de matricular estudantes estrangeiros se não atender às exigências do governo de Donald Trump.
 

No comunicado, a secretária do Departamento de Segurança Interna, Kristi Noem, também anunciou a rescisão de duas bolsas do órgão para Harvard, o que totalizaria mais de US$ 2,7 milhões, e afirmou ter escrito uma carta para a instituição exigindo informações sobre o que ela chamou de “atividades ilegais e violentas” dos detentores de visto de estudante estrangeiros até 30 de abril.
 

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“Se Harvard não puder verificar que está em plena conformidade com seus requisitos de relatório, a universidade perderá o privilégio de matricular estudantes estrangeiros”, afirmou Noem. “Com um patrimônio de US$ 53,2 bilhões, Harvard pode financiar seu próprio caos —o Departamento de Segurança Interna não o fará.”
 

Um porta-voz de Harvard disse à agência de notícias Reuters que a universidade estava ciente da carta sobre o cancelamento de bolsas e que a instituição mantinha sua posição.
 

Na última segunda-feira (14), a universidade rejeitou demandas da gestão republicana. “A universidade não renunciará a sua independência nem abrirá mão de seus direitos constitucionais. As demandas do governo vão além do poder da gestão federal”, afirmou o reitor da universidade, Alan Garber.
 

O comunicado de Noem é a mais recente escalada na cruzada do republicano contra o ensino superior americano, que ocorre sob a justificativa de que as universidades teriam permitido atos antissemitas em protestos contra Israel, aliado dos EUA, na guerra na Faixa de Gaza. No comunicado, a secretária afirmou que há uma “ideologia anti-americana, pró-Hamas”.
 

Nas últimas semanas, o governo exigiu uma série de ações dessas instituições como condição para evitar a retirada de subsídios, como uma auditoria das opiniões de estudantes e professores —e Harvard foi a primeira grande universidade a negar.
 

Em retaliação, o governo anunciou o congelamento de US$ 2,2 bilhões (quase R$ 13 bilhões) em fundos federais e ameaçou retirar suas vantagens fiscais. Além disso, exigiu um pedido de desculpas da universidade.
 

Mais cedo na quarta, Trump já havia voltado a atacar a instituição. “Harvard nem sequer pode ser considerada um lugar decente de aprendizagem e não deveria figurar em nenhuma lista das melhores universidades do mundo”, escreveu o republicano em sua plataforma, a Truth Social. “Harvard é uma piada, ensina ódio e estupidez, e não deveria receber fundos federais.”
 

Ao contrário de Harvard, a Universidade Columbia, foco dos protestos pró-Palestina no país, cedeu em parte à pressão do republicano e aceitou uma série de demandas relativas ao controle do campus, como a autorização para detenções dentro dos limites da universidade e a intervenção na gestão do departamento de estudos sobre Oriente Médio, retirando o órgão do controle docente.
 

A instituição foi duramente criticada no meio acadêmico por essa decisão —críticos dizem que ela só encoraja o governo a ampliar seus ataques, como quando circulou na imprensa americana a proposta da Casa Branca de colocar Columbia sob intervenção direta.
 

Trump retrata os manifestantes como ameaças à política externa que são antissemitas e simpáticas ao Hamas. Os manifestantes, que incluem grupos judaicos, dizem que o governo confunde a defesa dos direitos palestinos e as críticas às ações de Israel em Gaza com o apoio ao extremismo. Harvard, por sua vez, diz ter trabalhado para combater o antissemitismo e outros preconceitos em seu campus, preservando ao mesmo tempo as liberdades acadêmicas e o direito de protestar
 

No geral, as exigências são as mesmas para todas as instituições: cortes em programas, departamentos e linhas de pesquisa que se voltem para diversidade ou que abordem uma interpretação da história americana menos que heroica —ou seja, tratem de momentos pouco lisonjeiros, como o extermínio de indígenas, a escravidão e a segregação.
 

As demandas têm lastro em uma das ideias mais importantes para o trumpismo que retomou o poder nas eleições de 2024: a de que instituições culturais de elite, como as universidades, foram tomadas de assalto por esquerdistas sob a bandeira do “marxismo cultural” e, dessa forma, afastaram-se do americano médio e já não contribuem para o progresso no país.

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