A Guarda Suíça “foi informada de um incidente ocorrido numa das entradas” do Estado católico, “durante o qual foram detetados elementos interpretados como atribuíveis a conotações antissemitas”, afirmou o diretor do serviço de imprensa do Vaticano, Matteo Bruni, em comunicado.
"De acordo com as primeiras conclusões, o relatório refere-se a uma disputa relativa a um pedido de fotografia na guarita.
Está em curso uma investigação interna", que está a ser conduzida "de acordo com os princípios de confidencialidade e imparcialidade", acrescentou.
📊 Fatos e Dados
Numa entrevista publicada na semana passada pela agência de notícias católica austríaca Kathpress, a escritora israelita Michal Govrin afirmou ter sido enganada por um guarda quando se encontrava com uma colega na Praça de São Pedro, a 29 de outubro.
O guarda "assobiou-nos abertamente com profundo desprezo [gritando] 'os judeus'", afirmou Govrin.
Quando as duas mulheres alegadamente o confrontaram, "ele fingiu cuspir" com "evidente desprezo", disse a escritora.
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Na nota, a Guarda Suíça reafirmou “a posição de respeito e de respeito pelos direitos humanos” e o “empenho constante em cumprir a missão no respeito pela dignidade de cada pessoa e pelos princípios fundamentais da igualdade e da não-discriminação”.
Fundada em 1506 pelo papa Júlio II, a Guarda Suíça é uma unidade militar composta por cidadãos suíços que se comprometem a proteger o Papa durante pelo menos 26 meses.
As sentinelas, vestidas com o famoso uniforme de gala às riscas azuis, amarelas e vermelhas, estão colocadas em várias entradas do Vaticano.
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Fonte: noticiasaominuto
10/11/2025 14:05











