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Ex-diretor da Abin relata resistência para investigar “software espião”

23 de maio de 2025
in Brasil
Home Brasil
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Em depoimento ao STF nesta sexta-feira (23), Carlos Coelho disse que funcionários da Agência Brasileira de Inteligência reagiram de forma “agressiva” aos questionamentos sobre apurações

O ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), delegado Carlos Afonso Gonçalves Gomes Coelho, afirmou que servidores responsáveis pelo sistema de espionagem FirstMile se recusaram a prestar informações durante uma fiscalização interna. Segundo ele, os funcionários chegaram a agir de forma “agressiva” ao serem questionados.

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A declaração aconteceu nesta sexta-feira (23) durante depoimentos de testemunhas no âmbito do processo que apura uma tentativa de golpe de Estado em 2022. Coelho foi indicado como testemunha pela defesa do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor-geral da Abin.

De acordo com as investigações da Polícia Federal, o FirstMile — software de monitoramento da empresa israelense Cognyte (ex-Verint) — foi utilizado de forma ilegal para rastrear autoridades públicas, com uso de geolocalização de celulares sem autorização judicial.

Em seu depoimento, Coelho afirmou que havia realizado uma operação para investigar a contratação de todos os equipamentos de TI da Agência e quando chegou aos responsáveis por operar o FirstMile ele encontrou resistência.

O ex-diretor disse que, ao pedir para o gestor do contrato do software First Mile, Marcelo Furtado, se manifestar sobre a ferramenta, ouviu do servidor que “não se sentia à vontade para atestar o que havia sido solicitado”.

“O gestor de contrato, quando ele foi questionado sobre a regularidade da ferramenta e para prestar outras informações, ele se mostrou recalcitrante. Posteriormente, entrou em contato comigo dizendo que não estava se sentindo à vontade para prestar o que havia sido solicitado”, afirmou.

Coelho acrescentou que procurou o então diretor do Departamento de Operações de Inteligência da Abin, Paulo Maurício Fortunato, que teria reagido de forma hostil e disse que ele não deveria se intrometer naquela questão.

“Eu tive uma interação com o diretor do Departamento de Operação de Inteligência, o oficial Paulo Maurício, ele foi agressivo, disse que eu não tinha que me imiscuir em assuntos da atividade-fim e que aquilo deveria ser tratado no âmbito da direção-adjunta”, complementou em seu depoimento.

Segundo o delegado, a situação foi relatada a Alexandre Ramagem e ao diretor-adjunto da agência, que teriam tomado providências para apurar tanto a contratação quanto o uso do software. Ramagem, ainda segundo Coelho, acionou a corregedoria da Abin para investigar o caso.

Investigado na “Abin paralela”

Apesar de ter prestado depoimento como testemunha, Carlos Afonso Coelho também é um dos alvos da operação Última Milha, da Polícia Federal, que apura a existência de uma estrutura paralela de espionagem na Abin durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O esquema, conhecido como “Abin Paralela”, teria monitorado ilegalmente pelo menos 22 pessoas, incluindo parlamentares, servidores públicos, quatro ministros do STF, jornalistas e até um governador, especialmente entre 2021 e 2022.

Por ser investigado no caso, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, solicitou que o depoimento de Coelho não fosse colhido.

No entanto, o ministro Alexandre de Moraes autorizou a oitiva, determinando que ele falasse como informante do juízo — ou seja, sem o compromisso formal de dizer a verdade em relação aos fatos pelos quais é investigado e também podendo exercer o direito de permanecer em silêncio diante de alguma pergunta.

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