Economia brasileira cai 0,1% em junho, mas tem alta de 3,9% em 12 meses, indica ‘prévia do PIB’ Indicador do Banco Central é responsável por antecipar resultado do PIB brasileiro; dado oficial é divulgado pelo IBGE Economia|Clarissa Lemgruber, do R7, em Brasília LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA Produzido pela Ri7a – a Inteligência Artificial do R7 A economia brasileira recuou 0,1% em junho na comparação com maio, mostram dados do IBC-Br (Índice de Atividade Econômica) divulgados nesta segunda-feira (18) pelo Banco Central.
O indicador é conhecido por antecipar o resultado do PIB (Produto Interno Bruto) — a soma de todos os bens e produtos finais produzidos no país.
Os dados do IBC-Br são coletados de uma base similar à do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), órgão responsável pelo indicador oficial sobre o crescimento econômico.
🧠 Análise da Situação
Na comparação com junho de 2024, o IBC-Br teve alta de 1,4%, enquanto no acumulado em 12 meses a expansão foi de 3,9%.
No ano, a alta foi de 3,2%.
O BC começou a divulgar neste ano as variações do IBC-Br por setor da economia.
💥 Impacto e Consequências
Em junho, os segmentos que se destacaram foram os de seriços e impostos, com um leve aumento de 0,1% na atividade econômica.
Veja abaixo o desempenho por setor: – Agropecuária: -2,3% – Indústria: -0,1% – Serviços: +0,1% – Impostos: +0,1% IBC-Br e taxa de juros O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica do país e ajuda o BC a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, definida atualmente em 15% ao ano.
O índice incorpora informações sobre o nível de atividade de setores da economia — indústria, comércio e serviços e agropecuária —, além do volume de impostos.
🔄 Atualizações Recentes
A Selic é o principal instrumento do BC para alcançar a meta de inflação.
Quando o Copom (Comitê de Política Monetária) do BC aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Desse modo, taxas mais altas ajudam a redução da inflação, mas também podem dificultar a expansão da economia.
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Fonte: r7
18/08/2025 11:37