atualizado
A ação Agosto Branco coloca luz sobre a importância da conscientização e prevenção do câncer de pulmão.
Diante disso, destaca-se a necessidade de se conhecer os Tumores Neuroendócrinos (TNE), doença rara que é responsável por 20% dos casos desse tipo de câncer no Brasil e que geralmente acomete pessoas entre 50 e 60 anos.
Os TNEs são tipos raros de câncer que se originam nas células do sistema neuroendócrino.
📊 Fatos e Dados
Essas células se espalham pelo corpo e são encontradas na maioria dos órgãos, incluindo o trato gastrointestinal, o pâncreas, a tireoide e os pulmões.
Na linha de frente do debate, a campanha “Vivendo com TNE”, desenvolvida pela Ipsen Farmacêutica, referência global em biotecnologia nas áreas de neurociência, oncologia e doenças raras, estimula o conhecimento sobre a importância da identificação precoce dos tumores neuroendócrinos.
Quanto mais cedo são identificados, melhor o prognóstico para os pacientes.
🧠 Análise da Situação
“É raro, mas uma das causas do câncer neuroendócrino são mutações genéticas.
A nossa motivação é a dificuldade que tínhamos em reconhecer e tratar corretamente.
Lembramos que 44% dos pacientes com Tumor Neuroendócrino funcionante são diagnosticados erroneamente com gastrite e síndrome do intestino irritável, e 25% com ansiedade”, afirma o oncologista Mauro Donadio, especializado em aparelho digestivo e TNE do Grupo Oncoclínicas.
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“Agora, temos tido um avanço muito importante em novos tratamentos e em acesso a eventos informativos e educacionais”, completa.
Donadio ainda explicou o motivo do reconhecimento tardio.
“O tumor forma uma massa no fígado ou no pulmão.
A metástase pode provocar sintomas, intrinsecamente por lesão.
Essa pessoa pode ter uma disfunção do fígado, dor, alterações nos exames de sangue associados ao fígado e falta de ar, porque tem menos capacidade dos pulmões disponíveis para funcionar, mas isso não é diferente de qualquer outro tipo de tumor”, ressalta.
“No tumor neuroendócrino, o que diferencia especificamente são aqueles tumores com capacidade de secreção de hormônios específicos”, explica.
“Um paciente que tenha uma síndrome carcinoide pode ter uma vermelhidão na face que chama rash, chiado no peito, diarreia e ansiedade.” Para Luciana Holtz, presidente do Instituto Oncoguia, o valor do diagnóstico precoce e os desafios inerentes às doenças consideradas raras precisam se alavancados nas discussões sobre o TNE.
“Demora muito para que o diagnóstico seja fechado.
📊 Informação Complementar
Os tumores neuroendócrinos são raros, e essa raridade traz um peso extra para quem recebe esse diagnóstico.
São menos informações disponíveis, mais demora para encontrar o especialista certo e uma jornada marcada por incertezas e falta de protocolos claros”, aponta Luciana a respeito da real necessidade de mais divulgação sobre TNE.
De acordo com Donadio, as opções de tratamento após a progressão da doença costumam ser limitadas.
O tratamento é definido de acordo com o estágio da doença.
Nos casos iniciais, sempre que possível, a cirurgia é a melhor estratégia com capacidade de cura.
Nos quadros avançados com metástases, a cura não é mais possível e, dessa forma, toda terapia empregada passa a ter como objetivo retardar o crescimento da enfermidade, aliviar os sintomas relacionados e aumentar a sobrevida do paciente.
Para saber mais, acesse https://tne.vivendocom.com.br/ e @ipsenbrasil
Fonte: metropoles
17/08/2025 20:48