CPMI do INSS cobra dados de sindicato do irmão de Lula Comissão pede a abertura de sigilo sobre as pessoas que atuavam em nome do Sindnapi, que tem Frei Chico como vice-presidente atualizado Compartilhar notícia A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga as fraudes do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) aprovou, nesta quinta-feira (4/9), um requerimento para pedir informações sigilosas sobre pessoas que atuavam em nome do Sindicato Nacional dos Aposentados da Força Sindical (Sindnapi), de 2015 a 2023.
Irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), José Ferreira da Silva, conhecido como Frei Chico, é vice-presidente da entidade.
Isso não significa, no entanto, que o sindicalista será convocado para depor na comissão.
💥 Impacto e Consequências
O senador Carlos Viana (Podemos-MG), presidente da comissão, informou ainda que pediu à Polícia Legislativa a intimação de Antônio Carlos Camilo Antunes, o Careca do INSS, que já teve a convocação aprovada pelo colegiado.
Os requerimentos pedem à Polícia Federal (PF) informações sobre as viagens internacionais realizadas pelo lobista nos últimos cinco anos, as entradas e saídas do território nacional, e os carros apreendidos no âmbito das investigações da Operação Sem Desconto.
Há também pedidos para derrubar o sigilo de 100 anos imposto sobre o trânsito de Antônio Carlos nas dependências do Congresso Nacional.
🌍 O Cenário Atual de metropoles
Lobista conhecido como Careca do INSS, Antônio Carlos Camilo Antunes tinha procurações das associações para atuar em seus nomes perante o INSS.
Quebras de sigilo bancário mostraram pagamentos dele e de suas empresas a parentes de ex-dirigentes do INSS.
Ele recebia 27,5% de cada desconto sobre aposentadorias que conseguia para o grupo.
💥 Como metropoles Afeta o Cotidiano
Caso revelado
O escândalo do INSS foi revelado pelo Metrópoles em uma série de reportagens publicadas a partir de dezembro de 2023.
Três meses depois, o portal mostrou que a arrecadação das entidades com descontos de mensalidade de aposentados havia disparado, chegando a R$ 2 bilhões em um ano, enquanto as associações respondiam a milhares de processos por fraude nas filiações de segurados.
As reportagens do Metrópoles levaram à abertura de inquérito pela Polícia Federal (PF) e abasteceram as apurações da Controladoria-Geral da União (CGU).
Ao todo, 38 matérias do portal foram listadas pela PF na representação que deu origem à Operação Sem Desconto, que foi deflagrada no dia 23 de abril e culminou na demissão do presidente do INSS e do ministro da Previdência, Carlos Lupi.
Fonte: metropoles
04/09/2025 15:36