📌 O que aconteceu?
A Coreia do Norte acumulou bilhões de dólares em criptomoedas por meio de ciberataques — e hoje tem o 3º maior estoque de bitcoin do mundo, atrás apenas de EUA e Reino Unido.

💰 Quanto foi roubado?
Em fevereiro de 2025, o grupo de hackers Lazarus invadiu a carteira da ByBit, em Dubai, e roubou US$ 1,5 bilhão em Ethereum.
Além disso, o país possui 13.562 bitcoins, avaliados em US$ 1,14 bilhão, segundo a plataforma Arkham Intelligence.
🧠 Como operam os hackers?
Os ataques são baseados principalmente em engenharia social. Os criminosos se disfarçam de recrutadores, investidores ou profissionais de TI para ganhar a confiança de funcionários e obter acesso interno às plataformas.
Após a infiltração, usam malwares camuflados como ferramentas de reunião ou aplicativos de emprego. Até sistemas avançados, como carteiras multiassinatura, têm sido explorados.
🚫 Por que é difícil recuperar o dinheiro?
As transações em criptomoedas são irreversíveis por natureza. E como os ataques vêm de agentes estatais, como o próprio governo norte-coreano, contra-atacar é praticamente impossível.
🎯 Para onde vai esse dinheiro?
Segundo analistas, os valores vão diretamente para o regime e são usados para:
- financiar o arsenal militar e tecnologia de ponta
- sustentar a família Kim e a elite política do país
⚠️ O que dizem os especialistas?
“As criptomoedas salvaram o regime norte-coreano. Sem elas, eles teriam ficado sem fundos.” — Park Jungwon, professor de direito
“Eles não vão parar. Para Kim Jong-un, a sobrevivência da dinastia é prioridade.” — Park Jungwon
🔒 Como o setor pode reagir?
A única alternativa é investir pesado em segurança digital, com:
- auditorias internas frequentes
- contratos inteligentes bem configurados
- treinamentos para identificar engenharia social
- padronização de protocolos entre empresas
Enquanto isso não acontece, o cenário continua propício para novas invasões — e a Coreia do Norte segue lucrando com isso.