Pensa Povo
sábado, dezembro 20, 2025
  • MUNDO
  • ESPORTE
  • ECONOMIA
  • POLÍTICA
  • ENTRETENIMENTO
  • JUSTIÇA
  • CURSOS
  • EMPREGOS
No Result
View All Result
  • MUNDO
  • ESPORTE
  • ECONOMIA
  • POLÍTICA
  • ENTRETENIMENTO
  • JUSTIÇA
  • CURSOS
  • EMPREGOS
No Result
View All Result
Pensa Povo

Conta-bolsão: como esquema ligado ao PCC lavava dinheiro na Faria Lima

28 de agosto de 2025
in ECONOMIA, SEGURANÇA, TECNOLOGIA
Home ECONOMIA
0
SHARES
Share on FacebookShare on Twitter

Conta-bolsão: como esquema ligado ao PCC lavava dinheiro na Faria Lima
Uma das brechas de que os criminosos teriam se aproveitado, de acordo com a investigação, é a chamada “conta-bolsão”.

Saiba como funciona atualizado Compartilhar notícia A deflagração da Operação Carbono Oculto, pela Receita Federal e outros órgãos, uma megaoperação para desarticular um esquema criminoso bilionário no setor de combustíveis com envolvimento de integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), trouxe à baila uma série de “artimanhas” dos criminosos para não deixarem rastros de suas atividades ilícitas.

RELATED POSTS

“Exercia ameaças e injúrias” contra a companheira em Setúbal. É arguido

Feliz Natal ou feliz natal? Sim, isso faz diferença — saiba a forma certa

Na mira dos investigadores, estão vários segmentos da cadeia de combustíveis que eram controlados pelo crime organizado, entre os quais a importação, a produção, a distribuição e a venda para o consumidor final.

Para isso, os grupos criminosos tentavam “blindar” ou ocultar o patrimônio – e faziam isso por meio de fintechs e fundos de investimentos, o que acaba ligando as fraudes reveladas pela operação à Faria Lima, centro financeiro da maior cidade do país.

Fintechs são empresas que introduzem inovações no mercado financeiro por meio do uso intenso de tecnologia, com potencial para a criação de novos modelos de negócios.

🔍 Detalhes Importantes

Elas atuam por meio de plataformas on-line e oferecem serviços digitais relacionados ao setor.

No Brasil, há várias categorias de fintechs, como as de crédito, pagamento, gestão financeira, empréstimo, investimento, financiamento, seguro, negociação de dívidas, câmbio e multisserviços.

As brechas aproveitadas pelos criminosos
Um dos pontos cruciais da organização criminosa, de acordo com as investigações, era a blindagem do patrimônio dos envolvidos.

“Os valores eram inseridos no sistema financeiro por meio de fintechs, empresas que utilizam tecnologia para oferecer serviços financeiros digitais.

A Receita Federal identificou que uma fintech de pagamento atuava como ‘banco paralelo’ da organização criminosa, tendo movimentado mais de R$ 46 bilhões de 2020 a 2024”, afirma a Receita.

Os criminosos controlavam várias instituições de pagamento menores, criando, assim, uma espécie de camada dupla de ocultação do patrimônio.

“A fintech também recebia diretamente valores em espécie.

Entre 2022 e 2023, foram efetuados mais de 10,9 mil depósitos em espécie, totalizando mais de R$ 61 milhões.

Este é um procedimento completamente estranho à natureza de uma instituição de pagamento, que opera apenas dinheiro escritural”, afirmam os investigadores.

Ainda segundo a Receita, a “utilização de fintechs pelo crime organizado objetiva aproveitar brechas na regulação desse tipo de instituição”.

“Essas brechas impedem o rastreamento do fluxo dos recursos e a identificação, pelos órgãos de controle e de fiscalização, dos valores movimentados por cada um dos clientes da fintech de forma isolada.” “Contas-bolsão” deixavam clientes “invisíveis” Uma das brechas de que os criminosos teriam se aproveitado, de acordo com a investigação, é a chamada “conta-bolsão”.

Trata-se, em linhas gerais, de uma conta bancária de pessoa jurídica, aberta por uma fintech, que funciona como uma espécie de “reservatório” para a movimentação mais fácil de dinheiro de muitos clientes.

Na prática, esse tipo de conta acaba tornando as transações de terceiros mais difíceis de serem rastreadas, o que dificulta a detecção de crimes financeiros.

Segundo as investigações, essas fintechs usavam as contas em bancos comerciais para esconder a origem e os destinatários dos valores – criando uma camada adicional entre o cliente final e a instituição financeira tradicional.

Era assim que as operações de compensação financeira entre as distribuidoras e os postos de combustíveis eram feitas, assim como as compensações financeiras entre as empresas e os fundos de investimento administrados pelos próprios criminosos.

Além disso, as fintechs eram utilizadas para efetuar pagamentos de colaboradores e gastos e investimentos pessoais de operadores do sofisticado esquema criminoso.

Por meio das “contas-bolsão”, o cliente acaba ficando “invisível”, já que seu nome não aparece nos extratos das transações efetuadas no banco comercial.

As autoridades, portanto, têm maior dificuldade para fazer o rastreamento da origem e do destino do dinheiro porque o nome do cliente não está ligado à conta-bolsão – apenas o nome da fintech.

A modalidade tem sido uma das mais usadas por criminosos para a lavagem de dinheiro justamente porque dificulta a identificação dos verdadeiros titulares ou beneficiários e oculta os valores movimentados.

Por fim, o uso criminoso da conta-bolsão acaba protegendo ativos contra eventuais bloqueios judiciais e quebras de sigilo, seja para pessoas físicas ou para organizações criminosas.

Como grande parte dos bancos comerciais que possuem essas contas-bolsão não têm um controle adequado sobre os clientes das fintechs, o risco de atividades ilícitas é potencializado.

Trocando em miúdos, por meio das contas-bolsão, a fintech deposita em apenas uma conta o dinheiro de diversos clientes, o que torna mais difícil o rastreamento do saldo de quem, por exemplo, está mergulhado em dívidas ou é alvo de investigações.

📊 Informação Complementar

Somente a fintech, em suas planilhas internas, sabe, efetivamente, de quem é o dinheiro.

Grupo criminoso controlava 40 fundos de investimentos
De acordo com a Receita Federal, já foram identificados pelo menos 40 fundos de investimentos, com patrimônio de R$ 30 bilhões, ligados ao PCC.

Eles eram, em sua maioria, fundos fechados com um único cotista – em geral, outro fundo de investimento, o que aumentava as camadas de ocultação do patrimônio.

Entre os bens adquiridos por esses fundos, estão um terminal portuário, quatro usinas produtoras de álcool, 1.600 caminhões para transporte de combustíveis e mais de 100 imóveis.

Segundo a Receita Federal, as investigações apontaram que “o sofisticado esquema engendrado pela organização criminosa, ao mesmo tempo que lavava o dinheiro proveniente do crime, obtinha elevados lucros na cadeia produtiva de combustíveis”.

“O uso de centenas de empresas operacionais na fraude permitia dissimular os recursos de origem criminosa.

A sonegação fiscal e a adulteração de produtos aumentavam os lucros e prejudicavam os consumidores e a sociedade”, afirma a Receita.

Os suspeitos de envolvimento no esquema usavam importadoras que atuavam como “interpostas pessoas, adquirindo no exterior nafta, hidrocarbonetos e diesel com recursos de formuladoras e distribuidoras vinculadas à organização criminosa”.


Fonte: metropoles

28/08/2025 16:04

ShareTweet

Related Posts

“Exercia ameaças e injúrias” contra a companheira em Setúbal. É arguido

by Iago
19 de dezembro de 2025

Um homem de 32 anos foi constituído arguido pelo Comando Territorial de Setúbal, através do Núcleo de Investigação e Apoio...

Feliz Natal ou feliz natal? Sim, isso faz diferença — saiba a forma certa

by Iago
18 de dezembro de 2025

Feliz Natal ou feliz natal? Sim, isso faz diferença — saiba a forma certa Descubra o jeito correto de escrever...

Conselho analisa novas regras para casa própria com dinheiro do FGTS; assista

by Iago
18 de dezembro de 2025

Ao vivo: Conselho do FGTS avalia aumento do financiamento para famílias de baixa renda Entre os demais itens da pauta,...

Por que um padre pode aparecer na Globo e outro é vetado do YouTube?

by Iago
18 de dezembro de 2025

Por que um padre pode aparecer na Globo e outro é vetado do YouTube? Num mundo em que existir publicamente...

Eis os 17 produtos abandonados pela Apple em 2025

by Iago
18 de dezembro de 2025

A Apple lança todos os anos uma série de produtos e, em 2025, a estratégia da empresa não foi muito...

Next Post

Governos Lula e Tarcísio disputam holofotes em 3 operações simultâneas

Quem é Eduardo Saverin, líder da lista de bilionários brasileiros em 2025

TRENDING

Brasil

Pinóquio, O Pequeno Príncipe, brinquedos: grandes exposições em São Paulo miram crianças de férias

19 de dezembro de 2025
POLÍTICA

Editorial: ‘Sobrenome que impulsiona Flávio Bolsonaro também lhe transfere alta rejeição, prejudica a direita e ajuda Lula’

19 de dezembro de 2025
ENTRETENIMENTO

Dudu Camargo é o grande campeão de ‘A Fazenda 17’, com 75,88% dos votos

19 de dezembro de 2025
Notícias

Faça a sua inscrição no reality ‘Casa do Patrão’

19 de dezembro de 2025
POLÍTICA

TCU vê indícios de precipitação em liquidação do Master e dá 72h para BC se explicar

19 de dezembro de 2025
PHP Code Snippets Powered By : XYZScripts.com
No Result
View All Result
  • Inicio
  • POLÍTICA
  • MUNDO
  • TECNOLOGIA
  • SAÚDE
  • ECONOMIA
  • ENTRETENIMENTO
  • SEGURANÇA
  • JUSTIÇA
  • Carnaval
  • VIDA E ESTILO

© 2024 Pensa Povo.

Este site utiliza cookies. Ao continuar a utilizar este site, você está dando consentimento para o uso de cookies. Visite nossa Política de Privacidade e Cookies.