Mesmo com orçamento de R$ 210 milhões previsto para 2025, a Secretaria de Manutenção (Seman) de Salvador vem deixando a desejar na execução dos serviços que são de sua responsabilidade.
A pasta, que atualmente é comandada por Lázaro Jezler Filho, deveria cuidar da pavimentação, manutenção de áreas verdes, conservação de espaços públicos, dentre outras coisas, mas tem sido alvo de duras críticas da população.
O cenário visto em diversos bairros de Salvador é de buraqueira sem fim, mato alto e praças abandonadas. Em Mussurunga não é de hoje que os moradores denunciam o aparecimento de inúmeros buracos que, além de trazerem prejuízos aos donos de veículos, também são um perigo para a segurança de quem trafega nos setores da localidade.
“Todos que tem carro reclamam dos buracos e dos recortes que fazem esses desníveis grotescos. Os ônibus passam devagar porque sacode demais, e um problema vai levando a outro”, disse uma moradora do bairro.
“Estamos precisando também da limpeza do mato. Começou a aparecer cobras”, alertou outra moradora sobre mais uma demanda do bairro que carece de atenção.
Já em Nova Brasília, na Estrada Velha do Aeroporto, a população está na bronca pela demora na entrega de uma praça, que segundo algumas denúncias, virou pátio para cavalos abandonados. “A praça vai fazer aniversário e não vai ficar pronta”, esbravejou um morador.
As obras de praças e escadarias da cidade estão paralisadas desde dezembro do ano passado. A situação já foi alvo de críticas de vereadores da base do prefeito Bruno Reis (União Brasil) na Câmara Municipal. Eles alegam que têm dificuldade de marcar agenda com o chefe da pasta e também com o presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano de Salvador (Desal), Virgílio Daltro.