China reforça controle sobre práticas religiosas no Tibete Documento oficial afirma que o governo reconhece tradições religiosas da região e reafirma controle sobre a sucessão espiritual O governo chinês assegurou, em documento recém-divulgado, avanços nas garantias à liberdade religiosa e nos investimentos sociais voltados às comunidades religiosas do Tibet.
A medida tem como objetivo garantir as práticas ligadas ao budismo tibetano (estudo das escrituras, cerimônias de iniciação e debates doutrinários).
Segundo documento emitido pelo Departamento de Comunicação do Conselho de Estado da China, o governo reconhece e respeita a tradição da reencarnação dos budas vivos (líderes espirituais) e também promete seguir com as diretrizes oficiais sobre a gestão do processo religioso.
💥 Como veja Afeta o Cotidiano
Trata-se de uma política, implementada pelo governo, para proteger a tradição de reencarnação dos budas vivos, incluindo o Dalai Lama.
A sucessão de Budas vivos no Tibet é feita de acordo com rituais religiosos e convenções históricas e sob orientação de grupos budistas.
A garantia está no chamado livro branco (uma série de documentos oficiais do governo).
🔍 Detalhes Importantes
O governo chinês se opõe a tentativas de estrangeiros de interferir ou ditar o processo de reencarnação por se tratar de assunto interno do país.
No ano passado, 93 budas vivos recém-encarnados foram aprovados e reconhecidos pelo governo chinês.
Na região, há 46 mil monges e monjas budistas, 12 mil mulçumanos nativos e mais 700 católicos.
📊 Fatos e Dados
Dados de documento do Departamento de Comunicação do Conselho de Estado da China, a proteção dos direitos econômicos e sociais da população do Tibet melhorou significativamente nos últimos anos.
Os direitos das pessoas da região também atingiram um padrão considerado adequado, pelo governo Chinês, de vida, educação, trabalho,saúde e seguridade social.
Levantamento oficial aponta que, em 2024, a taxa bruta de matrículas na educação pré-escolar da região chegou a 91,33%.
Já a taxa de conclusão da educação obrigatória de nove anos foi de 97,86% e a do ensino superior, de 57,81%.
Os principais educadores da região atingiram ou superaram a média nacional.
Fonte: veja
09/07/2025 13:51