Presa na Itália, Carla Zambelli será submetida a processo de extradição, diz Polícia Federal Agência informou, ainda, que a prisão da parlamentar foragida se deu em cooperação entre PF, Interpol e autoridades italianas Carla Zambelli, deputada condenada pelo STF a 10 anos de prisão, foi presa na Itália e será submetida a processo de extradição em cooperação entre Polícia Federal, Interpol e autoridades italianas.
A Polícia Federal informou que a deputada Carla Zambelli (PL-SP), presa na Itália na tarde desta terça-feira, 29, será submetida ao 'processo de extradição'.
A parlamentar estava foragida no exterior desde que foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em maio passado, a 10 anos de prisão.
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Zambelli foi localizada pela polícia italiana em um apartamento em Roma.
Ao Terra, interlocutores da deputada confirmaram a prisão, mas adotam a versão de que foi ela quem procurou a Justiça italiana para se entregar.
🧠 Análise da Situação
Em nota, a PF revelou os próximos passos após a prisão de Zambelli: “A presa era procurada por crimes praticados no Brasil e será submetida ao processo de extradição, conforme os trâmites previstos na legislação italiana e nos acordos internacionais dos quais o Brasil é signatário”.
Ainda segundo a agência, a prisão da parlamentar foragida é 'resultado de cooperação policial internacional entre a Polícia Federal, a Interpol e agências da Itália'.
O STF solicitou à Itália a extradição da deputada para que a pena seja cumprida no Brasil — por isso, Zambelli teve a prisão cumprida em Roma.
🔄 Atualizações Recentes
No entanto, a Justiça italiana deverá analisar o caso e, então, decidir se a deputada, que possui cidadania italiana, será extraditada.
A Primeira Turma do STF condenou Zambelli, de maneira unânime, a dez anos de prisão e à perda do mandato parlamentar.
A decisão, divulgada em 14 de maio, se deu no âmbito da investigação que apura a invasão a sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
De acordo com a acusação do Ministério Público, Zambelli coordenou a invasão aos sistemas do Poder Judiciário com o objetivo de manipular dados oficiais, incluindo a emissão de um mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes.
O hacker Walter Delgatti Neto, por sua vez, seria o executor direto da ação criminosa, que teria ocorrido entre agosto de 2022 e janeiro de 2023.
Ele está preso.
Além da pena de prisão em regime fechado, a deputada foi condenada à perda do mandato e ao pagamento de indenização, por envolvimento na invasão do sistema do CNJ e pelo crime de falsidade ideológica.
Fonte: terra
29/07/2025 18:53