Gil, Chico e Caetano puxam ato contra PEC da Blindagem em Copacabana Ato na Praia de Copacabana reúne artistas, parlamentares e movimentos sociais contra proposta em análise no Congresso atualizado Compartilhar notícia No Rio de Janeiro, artistas, parlamentares e movimentos sociais se reuniram na tarde deste domingo (21/9) na orla de Copacabana, na Zona Sul carioca, em protesto contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Blindagem e contra a tramitação de urgência do projeto que prevê a anistia aos condenados pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro.
Nomeado nas redes como “ato musical”, o evento conta com apresentações de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque, Djavan, Paulinho da Viola, Maria Gadú, Marina Sena, Lenine e Os Garotin, que se estarão reunidos em um trio elétrico montado no Posto 5 da praia.
O comando ficou a cargo de Caetano.
🔄 Atualizações Recentes
Veja:
Multidão começa a ocupar a Praia de Copacabana em protesto contra a PEC da Blindagem.
A sensação térmica pode chegar aos 40º hoje.
pic.twitter.com/IJ6AIEqBkl — poponze (@poponze) September 21, 2025 Entre camisas vermelhas e amarelas, numa tentativa do campo progressista de ressignificar o uniforme da seleção brasileira, manifestantes começaram a chegar à região já no início da tarde.
🌍 Contexto e Relevância
Muitos ocuparam vagões de metrô a partir das 12h, antes do início oficial do ato, marcado para as 15h.
Em vídeo publicado na última semana, Caetano classificou a proposta como “PEC da Bandidagem” e convocou a mobilização popular.
“Essa PEC tem que receber da sociedade brasileira uma resposta socialmente saudável, uma manifestação de que grande parte da população brasileira não admite um negócio desse, ainda mais às pressas levada à frente”, disse.
🔍 Detalhes Importantes
“A gente tem que ir para a rua, para a frente do Congresso, como fomos outras vezes.
Voltar a dizer que não admitimos isso, como povo.”
Além das apresentações musicais, o ato incluiu uma marcha contra a intolerância religiosa e um cortejo de blocos.
Parlamentares A manifestação contou ainda com a presença de lideranças políticas, como os deputados federais Lindbergh Farias (PT), Talíria Petrone (PSol), Chico Alencar (PSol), Henrique Vieira (PSol), Glauber Braga (PSol) e Jandira Feghali (PCdoB), além da deputada estadual Dani Balbi (PCdoB) e da vereadora Thais Ferreira (PSol).
Durante todo o protesto, os manifestantes entoaram palavras de ordem contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Gritos de “sem anistia” e “Bolsonaro na prisão” foram registrados ao longo da concentração.
Veja como foi a cobertura:
As manifestações começaram pela manhã em capitais como Brasília (DF), Natal (RN), Salvador (BA), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Manaus (AM) e São Luís (MA).
No período da tarde, ocorrem atos em São Paulo (SP), Porto Alegre (RS), Recife (PE) e outras cidades.
Entenda o que está em disputa no Congresso A PEC da Blindagem estabelece que deputados e senadores só poderão ser investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) caso a maioria de suas respectivas casas legislativas autorize 257 votos na Câmara ou 41, no Senado.
A decisão seria tomada em votação secreta, com prazo de até 90 dias para análise (ou 24h em casos de flagrante ou crimes inafiançáveis).
O texto ainda precisa tramitar no Senado antes de eventual sanção presidencial.
Já o PL da Anistia está sob relatoria do deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), que articula para transformar a proposta em uma forma de reduzir penas dos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023.
A movimentação tem gerado críticas de diferentes espectros políticos e motivou parte das manifestações deste domingo.
Fonte: metropoles
21/09/2025 17:49