Cada vez mais quente: foi Epstein informante do FBI? Bill Clinton falará?

Cada vez mais quente: foi Epstein informante do FBI?

Bill Clinton falará?

Realidade supera até as teorias da conspiração e a opinião pública não deixa o caso morrer, obrigando Câmara a convocar figurões da cúpula Nem Donald Trump, com todo o controle que tem sobre seus seguidores, conseguiu sufocar a ânsia da opinião pública pela verdade sobre Jeffrey Epstein, o milionário que se suicidou – ou foi suicidado – na prisão.

A mais recente revelação, feita pelo RadarOnline, até supera as suspeitas que grassam sobre o escândalo: o abusador de adolescentes era informante do FBI.

🧠 Análise da Situação

Um motivo a mais para criar expectativa sobre o que dirão testemunhas do alto escalão convocadas a prestar depoimento perante o Congresso, incluindo Bill Clinton, receptor serial da hospitalidade de Epstein, que havia comprado um retrato do ex-presidente onde ele aparece com um vestido azul e sapatos vermelho de salto alto, um dos muitos detalhes bizarros da decoração de sua mansão de sete andares, a maior residência particular de Manhattan.

Também foram convocados Hillary Clinton, dois ex-diretores do FBI, James Comey e Robert Mueller, e nada menos do que seis ex-procuradores-gerais, cargo cujos ocupantes também exercem as funções de ministro da Justiça.

Os ex-chefões do FBI, célebres por tentarem enquadrar Donald Trump durante seu primeiro mandato, serão especialmente perscrutados à luz das novas revelações.

Entre elas, a de que o promotor que processou Epstein pela primeira vez, Anthony Acosta, recebeu instruções para “deixar Epstein em paz porque ele pertence à inteligência”.

📊 Fatos e Dados

GAVETA DE ESCÂNDALOS As teorias da conspiração mais exageradas até agora diziam que o milionário gestor de investimentos, com uma fortuna de mais de 500 milhões de dólares cuja origem ainda causa muitas dúvidas, era um informante do Mossad, o legendário serviço de inteligência de Israel.

Segundo o RadarOnline, Epstein estava a serviço do FBI desde antes do primeiro processo.

Isso explicaria – no condicional, pois ainda faltam provas reais – a leniência da justiça com o aliciamento em massa de adolescentes e a relutância do FBI em relação a ele.

As teorias da conspiração são exageradas?

Sem dúvida nenhuma.

Mas, sem a pressão da opinião pública, o caso acabaria empurrado para a gaveta de escândalos que provocam muitas suspeitas e nunca são elucidados.

Apesar de todos os detalhes dados por dezenas de testemunhas sobre a forma como Epstein atraía nomes famosos do mundo político, artístico, acadêmico e financeiro, oferecendo jantares em suas mansões e lindas jovens do seu harém particular, nenhum dos beneficiados por atos sexuais ilegais jamais foi processado.

Foi como se o suicídio tivesse encerrado tudo – e nem é preciso dizer quantos desconfiam que ele tenha se matado por iniciativa própria.

Outra vertente de suspeitas garante que Epstein se suicidou, mas subornou guardas que deveriam vigiá-lo por 24 horas para que olhassem para outro lado.

A quantidade excessiva de lençóis cor de laranja, como todos da prisão, na cela em que seu corpo enforcado foi encontrado, alimenta essas suspeitas.

Alguns dizem que ele pagava muito para garantir a própria segurança, num ambiente em que a designação “chomo” – as iniciais de child molester, ou abusador de crianças – não fazia prever um futuro muito brilhante.

‘TRÊS JOVENS VAMPIRAS’
Todos sabiam exatamente como Epstein vivia e, quando não desfrutavam das mesmas benesses, fechavam os olhos.

Ou até faziam referências supostamente inteligentes, como na carta de Woody Allen em que ele agradece por ter sido tantas vezes convidado e se desmancha em elogios aos jantares servidos “por um empregado da casa” ou por “várias jovens que fazem lembrar o Castelo de Drácula onde Lugosi tem três jovens vampiras” a seu serviço.

Todo mundo sabe que Epstein foi amigo próximo de Donald Trump – e todo mundo suspeita que o presidente também quis abafar o caso.

Entre as “pessoas roubadas”, estava a jovem Virginia Roberts, posteriormente conhecida pelo sobrenome de casada, Giuffre.

A morte por suicídio de Virginia, em 25 de abril passado, aos 41 anos, preparou o terreno para o ressurgimento do interesse pelo caso.

Por mais que tentem abafar, sempre acontece alguma coisa que faz o caso reaflorar.

Famosos como Bill Clinton e Bill Gates já fizeram autocrítica por terem tido proximidade com Epstein, mas o que explica os 26 voos do ex-presidente americano em aviões do pervertido?

E as dezessete visitas de Epstein à Casa Branca quando era presidente?

Ou ele não sabia de nada?

Fonte: veja

06/08/2025 14:42