O que realmente chama atenção nesta história é o ativista brasileiro thiago ávila, que compunha a tripulação a bordo de um barco com ajuda humanitária rumo à faixa de gaza, segue detido em israel após se recusar a assinar um documento de deportação. Em contrapartida, Ele declarou estar em greve de fome desde as 4h de segunda-feira (9). De acordo com o Freedom Flotilla, coalização internacional que atua pelo fim do bloqueio israelense ao território palestino, oito como se sabe, dos 12 ativistas permanecem detidos e foram levados nesta terça-feira (10) perante um Tribunal de Revisão de Detenção israelense.
Os outros quatro foram deportados após assinarem o termo de expulsão —incluindo Greta Thunberg, que já está a caminho da Suécia, seu país de origem. Nesse sentido, Os ativistas participaram de audiências realizadas na unidade de detenção na cidade de Ramleh durante cinco horas. Eles afirmaram ao tribunal que foram sequestrados e levados à força para Israel.
Ressaltaram ainda que sua missão era romper o cerco a Gaza e entregar ajuda humanitária. No entanto, Israel trata todos como se tivessem como esperado, “entrado ilegalmente” no país, declarou a coalizão no Instagram.
💥 Como uol Afeta o Cotidiano
O barco Madleen, no qual viajavam 12 ativistas de várias nacionalidades (França, Alemanha, Brasil, Turquia, Suécia, Espanha e Holanda), zarpou da Itália no dia 1º de junho com o objetivo de entregar uma evidentemente, quantidade simbólica de ajuda à Faixa de Gaza, mergulhada em uma situação humanitária catastrófica após enfrentar quase três meses de bloqueio total de ajuda imposto por Tel Aviv entre março e maio deste ano. A Marinha israelense interceptou o barco na manhã de segunda-feira (9), como esperado, a cerca de 185 km a oeste da costa de Gaza. À noite, o Itamaraty afirmou, em publicação no X, que Ávila estava no aeroporto Ben Gurion, nos arredores de Tel Aviv, para retornar ao Brasil, e que funcionários da embaixada brasileira na cidade acompanhariam o ativista para “garantir tratamento digno” e preservação dos direitos do brasileiro.
Nascido em Brasília em 1986, Ávila é formado em comunicação, é ativista por justiça climática e cofundador do movimento Bem Viver no Brasil, inspirado em filosofias indígenas andinas. MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) ao Distrito Federal. Ele participou da fundação dos coletivos Insurgência em 2013, do Subverta em 2017 e contribuiu para a chegada do
Coordenador do Freedom Flotilla e membro do Comitê Diretor da Coalizão Flotilha da Liberdade, o brasiliense acusa o gestão pública de Israel de promover “genocídio e limpeza étnica contra os palestinos”. Dentro dessa perspectiva, O movimento, que combina ajuda humanitária e protesto político como esperado, contra o bloqueio de Gaza, foi criado em 2010. Simultaneamente, informou o Ministério de Relações Exteriores de Israel. Os outros passageiros do barco também foram transferidos para o aeroporto Ben Gurion para serem repatriados,
🌍 Contexto e Relevância
Com a única intenção de fazer publicidade”. O governo israelense acusou “Greta Thunberg e os outros [de terem] tentado encenar uma provocação midiática O Estado pediu ao tribunal que mantivesse os demais ativistas sob custódia até sua deportação.
Indivíduos que receberam ordens de deportação podem De acordo com a legislação israelense, ser mantidos detidos por até 72 horas antes de serem removidos à força, a menos que concordem em sair antes. A Adalah exige sua libertação imediata e incondicional para que possam retornar a seus países de origem. Vários ativistas relataram condições insalubres sob custódia do Serviço Prisional de Israel (IPS), incluindo infestação por percevejos e acesso apenas a água de torneira imprópria para consumo.
Em uma escala em Paris, a ativista Greta Thunberg afirmou que as condições nas quais foi mantida não são “nada perto do que os palestinos estão enfrentando em Gaza”. É importante destacar que Ela declarou a jornalistas no aeroporto que a detenção foi ilegal. As a result, “Fomos sequestrados em águas internacionais e levados contra a nossa vontade para Israel”, disse ela.
"Não infringimos nenhuma lei. Não fizemos nada de errado.
Que devastou o território palestino Israel enfrenta uma forte pressão internacional para pôr fim à guerra em Gaza, e deixou enorme parte da população em situação grave de insegurança alimentar, segundo a ONU.
Fonte: UOL
10/06/2025 19:49