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Braço direito de Eduardo Bolsonaro nos EUA, Paulo Figueiredo deve virar réu por golpe no STF

30 de julho de 2025
in Internacional, POLÍTICA, SEGURANÇA
Home Internacional
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Denúncia de Paulo Figueiredo por golpe segue travada no STF em meio a tarifaço Influenciador age para abrir as portas de Eduardo Bolsonaro no governo dos Estados Unidos em pressão por sanções ao Brasil.

Crédito: Weslley Galzo/Estadão BRASÍLIA – O influenciador Paulo Figueiredo, um personagem central na crise diplomática, comercial e tarifária entre Brasil e Estados Unidos, deve se tornar réu por participação na trama golpista ainda neste semestre.

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Embora ainda não haja uma data exata prevista para o julgamento da denúncia da PGR contra ele, a expectativa é de que isso aconteça ainda neste ano, com a aceitação do pedido do Ministério Público e a abertura da ação penal.

Até aqui, da mesma forma que no episódio das tarifas, no qual às vezes passa despercebido diante da estridência discursiva e do protagonismo político do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o comunicador também tem voado abaixo do radar no caso do julgamento do golpe.

Dos cinco núcleos acusados pela Procuradoria-Geral da República (PGR), apenas o de Figueiredo, no qual ele figura como o único denunciado, não foi convertido em ação penal pela Primeira Turma do STF.

Os outros investigados já foram transformados em réus e acompanham as investigações contra eles avançarem.

📊 Fatos e Dados

O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, decretou a prisão preventiva de Figueiredo e determinou o cancelamento do passaporte dele.

O investigado mora nos EUA, não foi encontrado pela Justiça e hoje é considerado foragido.

Figueiredo também não indicou um advogado para defendê-lo perante o Supremo.

Moraes, por sua vez, optou por pedir que a Defensoria Pública da União (DPU) assumisse o caso.

No dia 30 de junho, Moraes declarou que, mesmo não notificado oficialmente, Figueiredo estava intimado das investigações por edital – e, portanto, apto a apresentar defesa prévia.

O ministro declarou haver “ciência inequívoca” de que Figueiredo conhecia a acusação.

Citou como prova disso vídeos publicados pelo acusado no YouTube com ironias à denúncia.

A DPU recorreu.

Em um agravo regimental, pediu a suspensão do caso até que o investigado fosse oficialmente notificado.

A expectativa na DPU é que esse recurso seja levado a julgamento antes que a Primeira Turma analise a denúncia da PGR contra Figueiredo.

O próprio acusado celebrou a atuação da DPU, mesmo sem nunca ter entrado em contato com os defensores.

“Alexandre não está acostumado a lidar com gente que conhece o conceito de estratégia.

Vai ter que me citar por carta rogatória ou me julgar à revelia”, postou no X.

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A DPU tenta contato com Figueiredo há meses, mas ainda não conseguiu encontrá-lo.

Ainda assim, apresentou uma defesa prévia no processo.

Alegou que o investigado não participou de qualquer trama golpista e que “a denúncia criminaliza o livre exercício da atividade jornalística crítica, confundindo opinião com incitação, e expressão com adesão a atos ilícitos”.

Na peça, a DPU afirma que Figueiredo foi autor de “manifestações de cunho político e opiniões públicas”, no contexto do “direito constitucional à liberdade de expressão”.

Ainda segundo os defensores, “não se comprovou, em momento algum, sua participação em planejamento estruturado, tampouco adesão a um núcleo organizado ou hierarquizado”.

Ex-apresentador da Jovem Pan, empresário e neto de João Baptista Figueiredo, o último presidente da ditadura militar, Paulo Figueiredo foi denunciado por ter supostamente vazado documentos com o objetivo de pressionar generais do Exército a aderirem ao golpe tramado durante o governo de Jair Bolsonaro.

“Atenta contra a democracia do Brasil sem ter coragem de viver no Brasil e só tem influência sobre os militares por ser neto do último presidente durante o tempo de golpe militar, João Baptista Figueiredo”, disse Moraes na sessão de 20 de maio, quando a Primeira Turma do STF abriu a quarta ação penal para investigar acusados de tramarem um golpe.

Enquanto isso, Figueiredo traça as estratégias adotadas por Eduardo ao se dirigir à burocracia norte-americana e articula ativamente punições a autoridades brasileiras.

A atuação tem rendido notoriedade ao investigado.

Somente no último mês, quando foi deflagrado o tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aos produtos brasileiros, o blogueiro obteve mais de 10 milhões de visualizações em vídeos atacando Moraes e o STF.

Figueiredo também conseguiu mais 70 mil novos seguidores e rendimentos entre US$ 2,5 mil e US$ 40 mil dólares, de acordo com dados compilados pela plataforma Social Blade.

O seu canal no Youtube conta atualmente com 605 mil seguidores.

Eduardo declarou em vídeo publicado no dia 27 de maio que Figueiredo é o “cérebro” por trás da operação de ataque à economia brasileira para livrar o ex-presidente Bolsonaro do julgamento por tentativa de golpe de Estado.

“Eu abro a porta, eu sou o coração, mas você é o cérebro”, disse Eduardo sobre o comunicador.

“Alexandre, entenda, nada do que você vai fazer contra mim funciona.

Já tentaram de tudo.

Eu sou inevitável.

Eu sou imparável”, afirmou Figueiredo em vídeo publicado no seu canal do Youtube no último dia 22 de julho.

O comunicador foi sócio do presidente Trump e mantém contato com empresários e membros do governo dos Estados Unidos.

Esse trânsito por setores influentes da direita norte-americana tem sido utilizado para pressionar o Brasil em busca de um recuo dos ministros do STF na tramitação dos processos sobre a trama golpista.

Na semana passada, antes que a comitiva de senadores brasileiros pisasse nos EUA para tentar amenizar o tarifaço de Trump, Figueiredo afirmou à Coluna do Estadão que a tentativa seria frustrada.

“A comitiva está perdendo o tempo e vai quebrar a cara.

Não há o que fazer sem um sinal claro e um compromisso de que o Brasil atenderá as demandas do presidente Trump”, disse Figueiredo, que negou qualquer intenção de se encontrar com o grupo.

📊 Informação Complementar

Também em entrevista à Coluna, Eduardo Bolsonaro disse no dia 14 que ele e Figueiredo participaram das discussões com o governo americano que levaram Trump a anunciar o tarifaço – e, portanto, as negociações do Brasil em torno da taxação precisariam passar pela dupla.

“Eu e Paulo Figueiredo conseguimos levar fatos à Casa Branca que culminaram no momento que a gente está vivendo agora.

Os canais corretos a serem buscados não são com os políticos tradicionais, mas sim comigo e com Paulo Figueiredo”, completou.

Eduardo Bolsonaro responde a um inquérito no STF por tentativa de coação à Corte e por articular contra os interesses nacionais nos EUA.

Figueiredo não consta como investigado pelos mesmos motivos – e, portanto, a DPU não foi notificada para defende-lo no caso.


Fonte: estadao

30/07/2025 06:54

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