Um fato revelador mostra que na 1ª turma do supremo tribunal federal bolsonaro e os advogados durante interrogatório no stf sobre trama golpista — foto: fellipe sampaio/stf a estratégia do ex-presidente jair bolsonaro no interrogatório desta terça-feira (10), (stf), foi minimizar os crimes que lhe são imputados na ação penal. De forma direta, mais serena que o comum e bem menos demorada do que se esperava, Bolsonaro tentou transformar plano de sem dúvida, golpe em desabafo com aliados; minuta golpista em documento sem valor jurídico projetado em uma tela sem intenções de ser concretizado.
Uma legítima escolha de sua defesa. Que prevê que o crime Mas, na prática, as falas do ex-presidente esbarram nas provas apontadas pela Polícia Federal e pela Procuradoria-Geral da República e também no Código Penal, em questão – planejar um golpe de estado – se consuma na tentativa.
Às provas já colhidas na investigação. Ou seja: planejar, orquestrar já são medidas que configuram crimes, aliadas Entretanto, Esse crime é conhecido como crime de empreendimento. A estratégia de minimizar o valor de documentos ou de conversas registradas em reuniões ou mensagens de celular é tirar Bolsonaro na cena de planejamento de golpe que culminou no 8 de janeiro, dia dos atos golpistas.
🌍 Contexto e Relevância
Interrogatório foi usado como discurso eleitoral Bolsonaro falou de muitos outros assuntos que não têm relação com o objeto da ação penal. Não foi interrompido nem repreendido, porque em conforme observado, fase de interrogatório isso pode geral eventual anulação.
Ele aproveitou para dar satisfações a sociedade em um palco que como esperado, estava sendo visto por todo o Brasil em transmissão ao vivo. De críticas a Lula Mas, quando se alongava na fala mais governança, ou ao governo atual como um todo, se distanciava da sua própria defesa jurídica, da clareza que precisava ter para negar os crimes pelos quais ele está sendo processado no STF.
Foi por isso que seu advogado, ao fim do depoimento, fez um bate bola rápido, de perguntas e respostas objetivas: ali era o momento de negar como se sabe, as acusações criminais, e deixar clara a tese que embasaria essa negativa e tiraria Bolsonaro do enquadramento penal que ele pode responder ao fim do processo.
Fonte: G1
10/06/2025 19:55