"Penso que o que [Benjamin] Netanyahu fez ontem foi acabar com toda a esperança dos reféns", sublinhou Mohammed bin Abdulrahman Al-Thani, numa entrevista à estação CNN.
O ataque israelita em Doha, condenado pela comunidade internacional, incluindo os Estados Unidos, teve como alvo uma delegação negocial do Hamas, que estava reunida para analisar uma proposta norte-americana de cessar-fogo na Faixa de Gaza.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, apelou hoje ao Qatar para “expulsar ou acusar terroristas” no seu território, comparando a operação levada a cabo na terça-feira pelas forças israelitas, que matou seis pessoas, das quais cinco eram elementos do Hamas, à retaliação dos Estados Unidos aos atentados de 11 de setembro de 2001, executados pela organização terrorista Al-Qaida em Nova Iorque e Washington.
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O ataque de terça-feira ocorreu numa fase em que Israel tem em curso uma operação militar para ocupar a cidade de Gaza e a deslocação forçada de centenas de milhares de habitantes, numa região que a ONU declarou enfrentar uma situação de fome.
A guerra na Faixa de Gaza foi desencadeada por um ataque liderado pelo Hamas em 07 de outubro de 2023 no sul de Israel, onde fez 1.200 mortos, na maioria civis, e 251 reféns.
Em retaliação, Israel lançou uma ofensiva em grande escala no enclave palestiniano, que provocou acima de 64 mil mortos, na maioria mulheres e crianças, segundo as autoridades locais controladas pelo grupo islamita, destruiu a quase totalidade das infraestruturas do território e provocou um desastre humanitário sem precedentes na região.
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Fonte: noticiasaominuto
10/09/2025 17:50