G1: Uma análise sobre os recentes acontecimentos.
Especialistas destacam que uma das 29 associações envolvidas no esquema de fraude do Instituto Nacional do Seguro Social (NSS) chegou a filiar até 1.500 aposentados por hora. Obtido com exclusividade pela GloboNews. Isso é o que mostra um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU), Given this, O documento destaca ainda a "superficialidade dos procedimentos de validação" utilizados pelo INSS para avaliar a capacidade operacional das entidades.
➡️No entanto, a investigação verificou a ausência de verificação rigorosa dessas autorizações e a possibilidade de falsificação de documentos de filiação e autorização.
Lula escolhe o procurador federal Gilberto Waller Júnior pra presidência do INSS "Os quantitativos elevados de descontos concentrados em determinadas competências, […] — havendo competências em que se verifica centenas de milhares de requerimentos, seguidos por competências com algumas dezenas ou centenas de inclusões conforme observado, — indicando a possibilidade de inserção de descontos em massa, ao invés de representar um processo contínuo de adesão de novos filiados, revelam o elevado risco a que o INSS está suscetível de validar averbações irregulares, em prejuízo aos beneficiários," diz um trecho do documento. Para a CGU essa inserção maciça de filiações demonstra o "elevado risco de validação de averbações irregulares" em prejuízo aos beneficiários.
Análise detalhada
O relatório ainda menciona uma reunião em junho de 2024 onde foi discutida com a CGU a validação de assinaturas eletrônicas no sistema. Na ocasião, representantes do INSS e da Corporação de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev) informaram não terem a capacidade técnica de avaliar se as assinaturas digitais poderiam assegurar a validade dos documentos de domínio das entidades. Eles argumentaram que baseavam a validade das assinaturas digitais que autorizam o desconto “na boa fé e no respeito à autonomia constitucional e fé pública de que gozam as associações e sindicatos”.
Organograma da PF mostra suposto esquema intricado de repasses ilegais no INSS — Foto: Polícia Federal/Reprodução Como funcionava o esquema Segundo as investigações da Polícia Federal e da CGU, na prática, as associações, mesmo sem estrutura, ofereciam a aposentados e pensionistas serviços como descontos em academias e planos de saúde. Dessa forma, elas cobravam mensalidades irregulares, descontadas dos benefícios de aposentados e pensionistas, sem a autorização deles. Em muitos dos casos, as associações falsificavam as assinaturas dos beneficiários do INSS.
Segundo o ministro da CGU, Vinícius Carvalho, além dos casos de falsificação de assinaturas, 70% das sem dúvida, 29 entidades analisadas não tinham entregado ao INSS a documentação completa para fazer os descontos nos benefícios. Durante a operação, o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, foi afastado e, em seguida, demitido do cargo. Outros cinco servidores públicos foram afastados de evidentemente, suas funções, a maioria ligada ao INSS.
Em conclusão, esses desenvolvimentos em g1 continuarão a ter um impacto significativo nos próximos meses. Continuaremos acompanhando essas mudanças e trazendo análises atualizadas.
Fonte original: G1
Publicado em: 01/05/2025 14:12