O Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP) estima que a medida provisória emitida pelo governo, destinada a compensar a desoneração da folha de pagamento, resultará em um acréscimo de R$ 0,23 no preço por litro da gasolina e de R$ 0,11 no custo do óleo diesel.
“O impacto no bolso do consumidor é tão significativo que a única solução viável seria a retirada imediata da medida”, declarou Roberto Ardenghy, presidente do IBP.
Além dos efeitos sobre a distribuição de combustíveis, a MP 1227 também terá repercussões no setor de refino, de acordo com a entidade que representa as refinarias privadas, responsáveis por 20% da produção nacional de derivados.
“Evaluamos um impacto de R$ 4 bilhões”, afirmou Evaristo Pinheiro, presidente da Refina Brasil. Para ele, a melhor alternativa seria uma liminar do Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender a eficácia da medida provisória ou uma “rejeição urgente” do Congresso Nacional para invalidar o texto.