Medalhista de prata nos Jogos Olímpicos de Paris – 2024, o baiano Isaquias Queiroz se tornou o brasileiro com a segunda maior quantidade de medalhas olímpicas, somando cinco ao todo. Entretanto, para chegar em um patamar tão alto, o canoísta destacou as dificuldades e revelou ter vivido um ano difícil.
“Sensação de alívio, felicidade, muita felicidade. Não foi um ano fácil para mim. 2023 foi um ano muito especial, que percebi o que não é ser super campeão mundial, super atleta, é ser humano, com problemas mentais, psicológicos, físicos. Tive a oportunidade de sentir essa sensação e remontar”, disse Isaquias.
Após tirar um período de descanso com a família, em Ilhéus, o canoísta precisou se esforçar para voltar a forma física de um atleta olímpico, o que foi destacado. Além disso, Isaquias também comentou sobre a frustração de ter ficado na última colocação no C2500M, ao lado do também baiano Jacky Godmann.
“Lauro teve que se virar nos 30 para fazer eu andar nos últimos meses, tive que correr muito pra chegar em forma até aqui. Não é fácil ficar fora do pódio, com o Jacky ontem. Por isso estava muito triste”, revelou o canoísta.