Nesta sexta-feira, 21, a Secretaria e Turismo do Estado (Setur-BA), em parceria com o Instituto do Meio Ambiente e Recurso Hídricos (Inema) e a Marinha do Brasil se preparam para realizar o afundamento controlado de ferry-boat Juracy Magalhães, que saiu de atividade em 2018, após realizar a travessia Salvador-Itaparica.
“Elegemos um lugar que não tinha afundamentos artificiais. Isso traz um benefício para a biodiversidade porque você cria um novo refúgio para espécies, e isso criar novas formas de vida e aproximam novos peixes na região”, disse Marcelo Perez técnico do Inema.
O ferry será rebocado do terminal de Bom Despacho, na ilha de Itaparica, até o Rio Vermelho, em Salvador, onde será afundado, a dois quilômetros da costa.
Para realizar o afundamento de forma sustentável, entidades promovem um estudo na região de forma que esteja livre de resíduos ou até mesmo espécies invasoras: essa é uma forma de preservar corais na embarcação.
“Fazemos uma inspeção para identificar se existe óleo, vidro, madeira ou qualquer resíduo que prejudique a biodiversidade com o afundamento. Ontem fizemos a última retirada de espécies invasoras que também são consideradas problemas para o recife de corais”, continuou Perez.
Turismo regional
De acordo com o técnico ainda, após o afundamento da embarcação, autoridades marinhas promoverão o monitoramento da área de forma que, caso seja identificada alguma anormalidade, as medidas cabíveis sejam tomadas de forma imediata para fomentar o turismo regional.
“Além do ganho da biodiversidade, que é promover um refúgio para novas espécies, você ainda tem uma contribuição no turismo regional que é muito forte em nosso Estado”, concluiu ele.