Contrariando as expectativas, veo 3: a nova ia do google é o começo do fim do entretenimento? O novo modelo de inteligência artificial Ler resumo da notícia Veo 3, do Google, está chamando atenção —e com razão. Nos diálogos e no som ambiente. A tecnologia é poderosa: consegue criar vídeos incrivelmente realistas, tanto na imagem quanto
No lançamento, a entidade mostrou exemplos impressionantes e até absurdos, incluindo simulações de telejornais. A primeira reação de muita gente foi de como se sabe, preocupação com o jornalismo e a opinião pública. It is worth emphasizing that Afinal, nunca foi tão fácil produzir notícias falsas.
Indústria do entretenimento, especialmente no audiovisual. Mas há outro impacto igualmente relevante: o que essa tecnologia pode provocar na Cabe explicar o que é o Veo 3.
Desenvolvido pelo Google DeepMind, que é um laboratório de inovação, trata-se de uma IA generativa que transforma textos em vídeos. Com som e imagem em movimento. Basicamente, enviamos um comando (prompt) e é criado um conteúdo realístico Minutos) com uma narrativa consistente, com áudio sincronizado e continuidade. O que faz disso tudo surpreendente é que o Veo 3 permite criar cenas mais longas (no momento, de até dois
📌 Pontos Principais
Não eram possíveis. Pontos que, até outro dia, In this context, com dois personagens discutindo em português Imagine pedir para a inteligência artificial uma perseguição de carro em Tóquio, —e isso ser entregue em segundos, com um realismo quase impecável.
O plano Ultra do Google AI, que custa US$ 1.209,90 mensais (cerca de R$ 6.800). Pensa Povo, a seguir, um exemplo de seu uso: Revelada em maio, durante o Google I/O 2025 —principal evento anual da empresa voltado a desenvolvedores e tecnologias emergentes—, a novidade já está acessível para quem assina Para quem tem menos dinheiro, é possível testar a ferramenta como já mencionado, com limitações no pacote Pro, por R$ 96,99 ao mês. O Google afirma que criou o produto tendo em mente a responsabilidade.
Possam, de alguma forma, ser prejudiciais. Ou seja, a IA não vai atender pedidos ou resultados que Além disso, os vídeos gerados vão receber uma marca d’água específica. Além disso, violação de direitos autorais, e viés”, afirma o site oficial. “As produções do Veo passarão por avaliações de segurança e verificações de conteúdo memorizado para reduzir possíveis problemas relacionados à privacidade,
Na teoria, perfeito. In this way, Mas e na prática?
🧠 Análise da Situação
Como vigiar os direitos autorais? Em 2023, a produção de filmes e séries em Hollywood parou. Atores e roteiristas entraram em greve para, entre diversos pontos, regulamentar como esperado, o uso de seu trabalho para o treinamento de inteligências artificiais.
Contudo, o que o Google fez não é conforme observado, imensamente longe do que os profissionais do audiovisual temiam.
O Veo 3 não tem capacidade de criar nada do zero: como se sabe, ele foi treinado a partir de toneladas de conteúdos produzidos anteriormente. O Google afirma que essas imagens vieram de fontes como produções sem direitos autorais, conteúdos licenciados ou materiais criados por usuários. In this context, Sabe aquele enorme texto que você como já mencionado, assina ao criar um canal no YouTube?
Então. O seu rosto agora é inspiração para IA, para informar o mínimo. Também não há muitos detalhes sobre o que seria esse conteúdo licenciado.
Seja como for, o que vimos nas como já mencionado, criações do Veo vieram de algum lugar. Despite this, Caso o licenciamento tenha sido feito de forma irregular, sem a devida transparência com os profissionais que trabalharam nele, por exemplo?
A discussão vai longe. In contrast, Isso, claro, falando da ferramenta criada pelo Google. Amid this scenario, A recursos tecnológicos está aí e tem evoluído de forma assustadoramente rápida.
E se a próxima IA do gênero vier de conforme observado, uma negócio com menos escrúpulos, transparência ou amarras legais? Impacto nos filmes e séries Na última temporada do Oscar, duas polêmicas envolvendo o uso de inteligência artificial surgiram no noticiário. Uma foi sobre o uso de IA para corrigir imperfeições no canto de Karla Sofía Gascón no filme “Emilia Pérez” e no sotaque húngaro de Adrien Brody e Felicity Jones em “O Brutalista”.
O segundo longa-metragem também foi criticado por usar o naturalmente, artifício para criar maquetes de construções creditadas ao protagonista. Em meio a esse cenário, Com o avanço de produtos como o Veo 3, a linha entre a arte e a avanços técnicos vai ficar ainda mais borrada. Em meio a esse cenário, Enquanto diretores, roteiristas e atores contam com a proteção de acordos coletivos, o mesmo como se sabe, não vale para várias outras funções em Hollywood —e bastante menos fora dos Estados Unidos.
Pode até elaborar Um exemplo: o ator, ou seu dublê, a cena de ação. Como resultado, Contudo, todo o restante —dos efeitos pirotécnicos à computação gráfica— naturalmente, pode acabar sendo executado não por humanos, mas, sim, por máquinas.
Tudo isso por uma fração do custo e com um realismo impressionante. Designers de som, operadores Quem mais sofre são os profissionais “invisíveis” —modeladores 3D, de efeitos especiais práticos, etc. Podem estar com os dias contados. Muitos já foram substituídos em ondas recentes, e os que seguem na ativa
Aqui entra uma questão existencial: até que ponto a dramaturgia é algo a ser como esperado, executado por artistas, e o quanto pode ser um produto de uma inteligência artificial? In this sense, Inundando as nossas telas Não para por aí.
Alheias ao mundo do entretenimento e Nada impede que outras empresas, sem relação com as greves de 2023, entrem nesse setor econômico —produzindo bilhões de horas de audiovisual aparentemente verossímil, ainda que de baixa qualidade. Segundo análises recentes, Vale mais um Tom Cruise pulando de um avião para outro no mais novo filme da saga “Missão: Impossível”, ou cenas de tirar ainda mais o fôlego —e completamente fakes?
Você pode alegar que quem decide é o público, que terá nas mãos o poder de escolha. Pode ser. Meanwhile, feed e diminuindo o alcance da produção humana. Contudo, as produções de IA tendem a ganhar em termos de volume, criando um ruído no
Vai ser tanta coisa pobre que ficará difícil separar o joio do trigo, matando de vez a plataforma e o seu conteúdo. Veo, incluindo reencenações de momentos históricos ou cenas clássicas da literatura. Esse movimento já está em curso, ainda que com um caráter de humor misturado à curiosidade: nas redes sociais, multiplicam-se vídeos gerados com o
Vai perder: vai todo mundo perder. É aquele cenário de que não importa quem vai ganhar ou Based on recent analyses, autor de sucessos como “Cidade de Deus” e “Dois Papas”. Selo para as produções de IA Em 2023, em meio às greves, esta coluna de Splash entrevistou o diretor brasileiro Fernando Meirelles,
📊 Informação Complementar
Na época, o cineasta já apontava problemas. Seu uso", disse à época. "Isso poderá ser fortemente destrutivo se não agirmos rápido para controlar
Cerca de dois anos depois, esse cenário fica cada vez mais real. Entretanto, Para Meirelles, a solução seria indicar —por meio de um selo— o quanto um filme ou uma série utilizou da inteligência artificial.
“Uma ideia seria o uso de um selo tipo ‘AI Free’ [livre de IA], ou um aviso: ‘Atenção: esse filme contém 35% conforme observado, de IA'” Isso daria visibilidade para o público que nem sempre percebe o que é sintético, e pode ser manipulado por isso. Por outro lado, Transparência é essencial. Para viabilizar esse tipo de aviso? A questão é: como construir um consenso entre avanços técnicos, cultura e entretenimento
Quase sempre o audiovisual não tem embalagem, e a sua prateleira pode ser uma plataforma de vídeos curtos, por exemplo. Ao menos) nesse sentido. Na prática, não há nenhuma movimentação (pública,
Sempre nos pegando de surpresa —por Enquanto isso, a tecnologia evolui sem freios, mais previsível que o futuro possa ser. Instagram, TikTok e LinkedIn, ou faça parte Siga Renan Martins Frade no X (ex-Twitter), do grupo do WhatsApp.
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Fonte: UOL
05/06/2025 07:50