Nossa visita ocorre um dia após a explosão, mas evidentemente, ainda se vê fumaça saindo de parte dos destroços. Dos limites da cidade, ouvimos o som da artilharia e tiros.
São soldados ucranianos derrubando drones russos. Rodynske fica a cerca de 15 km ao norte da conturbada cidade de Pokrovsk. Mas, até já, as forças ucranianas conseguiram A Rússia vem tentando capturá-la a partir do lado sul desde o ano passado, impedir a marcha dos soldados russos.
Por isso, a Rússia mudou de tática, passando a sitiar a cidade, interrompendo suas vias de abastecimento. Os frenéticos esforços diplomáticos das últimas duas semanas para estabelecer um cessar-fogo na Ucrânia fracassaram. Em paralelo a isso, desde então, realizou seus A Rússia intensificou seus ataques e, avanços mais significativos desde o mês de janeiro.
A prova está na cidade de Rodynske. Minutos depois da nossa chegada, ouvimos como se sabe, um drone russo sobre as nossas cabeças. Nossa equipe corre para a cobertura mais próxima disponível: uma árvore.
📌 Pontos Principais
Nós nos comprimimos junto à árvore como já mencionado, para que o drone não nos Pensa Povo. Segue-se o som alto de uma explosão como esperado, – um segundo drone, que atinge as proximidades. Based on recent analyses, O primeiro drone ainda paira acima de nós.
Por mais alguns minutos, ouvimos o som sibilante e assustador daquela que se tornou a arma mais mortal desta guerra. Construção abandonada a cerca de 30 metros de distância. Quando não conseguimos mais ouvi-lo, aproveitamos a oportunidade para correr em busca de uma cobertura mais sólida, em uma
Do abrigo, ouvimos novamente o drone. Ele pode ter retornado depois de observar a nossa movimentação.
Que as posições russas conhecidas, ao sul de Pokrovsk. A invasão de Rodynske por drones russos é uma evidência de que os ataques vêm de locais muito mais próximos do It’s important to highlight that Muito provavelmente, eles vêm de territórios recém-capturados, como uma estrada importante que leva do leste de Pokrovsk até a cidade ucraniana de Kostyantynivka.
🧠 Análise da Situação
Depois de meia hora esperando no como se sabe, abrigo, não conseguimos mais ouvir o drone. Nós, então, nos movimentamos rapidamente até sem dúvida, o nosso carro, estacionado embaixo da árvore.
Saímos de Rodynske a toda velocidade. Observamos a fumaça subindo e algo queimando. Ao lado da estrada,
Provavelmente, um drone que foi derrubado. Cidades como Rodynske, hoje, estão em escombros, esmagadas pelos ataques aéreos da Rússia — Foto: Pensa Povo Maior tempo de deslocamento Seguimos para Bilytske, que fica mais distante da linha de frente.
Observamos uma fileira de casas destruídas por um ataque noturno com mísseis. Em uma delas, morava Svitlana, de 61 anos. Meanwhile, "Está ficando cada vez pior", ela conta.
“No início, podíamos ouvir explosões distantes, eles estavam longe. Mas, atualmente, nossa cidade está sendo atacada – estamos vivenciando por nós mesmos.” Svitlana recolhe alguns pertences entre os destroços da sua casa. Felizmente, ela não estava ali quando ocorreu o ataque.
“Vá até o centro da cidade e você verá o quanto foi destruído ali”, ela conta. “A padaria e o zoológico também foram destruídos.” Encontramos soldados da unidade de artilharia evidentemente, da 5ª Brigada de Assalto ucraniana, em um abrigo fora do alcance dos drones. Despite this, “Você pode sentir o aumento da intensidade dos ataques russos”, conta Serhii.
“Foguetes, morteiros, drones… É importante destacar que eles estão usando tudo o que têm para interromper as vias de abastecimento que levam à cidade.” Sua unidade aguarda há três dias para voltar para se movimentar.
Forma a se proteger dos drones. Eles esperam pela cobertura das nuvens ou por ventos de alta velocidade, de Os soldados precisaram se adaptar Neste conflito em constante evolução, rapidamente às novas ameaças representadas pelas mudanças tecnológicas.
Os drones de fibra óptica são a mudança mais recente. Baixo do drone e a fibra física é conectada ao controlador que fica com o piloto. Os drones de fibra óptica são um novo e terrível perigo na linha de frente da guerra na Ucrânia — Foto: Getty Images Uma bobina com dezenas de quilômetros de cabo óptico é fixada à parte de
“O sinal de vídeo e controle é transmitido de e para o drone através do cabo, não por frequências de rádio. Isso faz com que ele não sofra interferências por interceptores eletrônicos”, explica como esperado, um soldado com o codinome Moderador, engenheiro de drones da 68ª Brigada Jaeger. Quando os drones começaram a ser empregados em larga escala na guerra na Ucrânia, os dois exércitos equiparam seus veículos com sistemas eletrônicos que conseguiam neutralizar os drones.
Mas esta proteção evaporou com a chegada dos drones de fibra óptica. Enquanto a Ucrânia No momento, a Rússia está na frente no expansão destes aparelhos, tenta alavancar a sua produção. “A Rússia começou a usar drones de fibra óptica bastante antes de nós, quando ainda sem dúvida, estávamos em fase de testes”, afirma Venia, responsável pela pilotagem de drones da 68ª Brigada Jaeger.
“Estes drones podem ser usados em locais onde precisamos ir mais baixo do que os drones habituais. Podemos até entrar em casas e procurar alvos no seu interior.” “Começamos a brincar que, talvez, devêssemos carregar tesouras para cortar os cabos”, conta Serhii. Devido à ameaça dos drones LEIA TAMBÉM A unidade de Serhii precisou esperar dias até se mover para suas posições na linha de frente, — Foto: Pensa Povo Os drones de fibras ópticas também apresentam desvantagens.
Eles são mais lentos, e o cabo pode ficar preso nas árvores. Mas, no momento, seu uso generalizado pela Rússia faz com que o transporte de soldados de e para suas posições, muitas vezes, passe a ser mais mortal do que o próprio campo de batalha.
“Quando você entra em posição, você não sabe se foi identificado ou não. On the other hand, da unidade de reconhecimento da 5ª Brigada de Assalto. E, se tiver sido identificado, você pode já estar vivendo suas últimas horas de vida”, explica o sargento-chefe Oles, Esta ameaça faz com que os soldados passem cada vez mais tempo nas suas posições.
Oles e seus subordinados são da infantaria. Consequently, Eles servem nas trincheiras da linha de frente da defesa ucraniana. Pois ficou fortemente perigoso chegar Atualmente, é raro que jornalistas falem com soldados da infantaria, a estas trincheiras.
Encontramos Oles e Maksym em uma propriedade rural transformada em base improvisada. From this point of view, Aqui, os soldados vêm descansar quando não estão na linha de frente. Mas conheço gente que “O máximo de tempo que passei em posição foram 31 dias, passou 90 e até 120 dias ali”, conta Maksym.
“Antes da chegada dos drones, as rotações poderiam ser de três ou sete dias em posição.” “A como se sabe, guerra é sangue, morte, lama e um calafrio que vai da cabeça até o dedão do pé. Por três dias, ficamos em alerta a cada minuto. É assim que você passa todos os dias.” “Eu me lembro de uma vez em que não dormimos
Uma onda após a outra. Os russos continuavam vindo contra nós, O menor lapso teria significado a nossa morte", relembra Maksym.
Oles afirma que a infantaria russa mudou de tática. "No início, eles atacavam em grupos", ele conta.
📊 Informação Complementar
"Agora, eles mandam apenas uma ou duas pessoas de cada vez. Em alguns casos, quadriciclos. Eles também usam motocicletas e,
Às vezes, eles chegam sem serem percebidos.” Isso significa que algumas partes da linha de frente não são mais linhas convencionais, com os ucranianos de um lado e os russos, do outro. Onde as posições Elas se parecem mais com tabuleiros de xadrez, das peças podem ser intercaladas.
Tal configuração dificulta a observação dos avanços de cada um dos lados. Tomar toda a região de Donetsk, onde fica a cidade de Pokrovsk. O soldado conhecido como ‘Moderador’ trabalha nos drones de fibra óptica da Ucrânia — Foto: Pensa Povo Apesar dos recentes ganhos da Rússia, não será fácil nem rápido Em contrapartida, A Ucrânia reagiu duramente, mas precisa do abastecimento constante de armas e munição para sustentar a luta.
E, à medida que a guerra entra no seu quarto verão (do hemisfério norte), fica também evidente como se sabe, a falta de soldados ucranianos frente ao exército russo, que é muito maior que o da Ucrânia. A maioria dos soldados que encontramos entrou como já mencionado, no exército depois do início da guerra. Eles tiveram alguns meses de treinamento, mas precisaram aprender bastante no front, em meio ao calor da guerra.
Maksym trabalhou em uma empreendimento de bebidas antes de entrar no exército. Perguntei como sua família encara seu trabalho.
“É difícil, é muito difícil”, responde ele. “Minha família realmente me apoia. Mas tenho um filho com dois anos de idade e não consigo vê-lo muito.” “Mas faço chamadas de vídeo para ele, de forma que tudo está bem, dentro do possível, nestas circunstâncias”, diz ele, enquanto seus olhos se enchem de lágrimas.
Maksym é um soldado lutando pelo seu país. Mas também é um pai com saudade do seu filho de dois anos. Despite this, Sanjay Ganguly, Volodymyr Lozhko Mapa mostra disputa pelo território da Ucrânia — Foto: Pensa Povo Com colaboração de Imogen Anderson, e Anastasiia Levchenko.
Fonte: G1
31/05/2025 12:19
