O Tesouro Nacional divulgou o plano de financiamento.
Após encerrar 2023 em torno de R$ 6,5 trilhões, a Dívida Pública Federal (DPF) está prevista para atingir entre R$ 7 trilhões e R$ 7,4 trilhões até o final de 2024, conforme divulgado pelo Tesouro Nacional. O Plano Anual de Financiamento (PAF) para 2024 revela que a composição da dívida pública terá leve ajuste em relação a 2023, com uma possível elevação na participação de títulos prefixados e um aumento nos papéis corrigidos pela taxa Selic, mesmo diante da expectativa de redução nos juros básicos.
O documento estabelece metas para a distribuição da DPF ao longo do ano. A parte vinculada à Selic deve situar-se entre 40% e 44%, em comparação com os 39,7% atuais, enquanto a fatia de títulos prefixados está prevista entre 24% e 28%, em comparação com os 26,5% no final de 2023. A proporção da dívida corrigida por índices de preços deve variar entre 27% e 31%, e a participação da dívida corrigida pelo câmbio, considerando a dívida pública externa, está estimada entre 3% e 7%.
O PAF do ano passado projetava que a Dívida Pública Federal poderia encerrar 2023 entre R$ 6 trilhões e R$ 6,4 trilhões. Em 2023, houve um aumento nos títulos corrigidos pela Selic e uma redução nos títulos prefixados. O plano também abre a possibilidade de aumentar o prazo médio da DPF, que ficou em 4 anos no final de 2023, com uma estimativa entre 3,8 e 4,2 anos. O Tesouro ressalta que possui mecanismos de segurança, incluindo reservas internacionais e um colchão financeiro, para garantir a capacidade de financiamento em cenários adversos.