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À espera de condenação, bolsonaristas usam 7 de Setembro para protestar por anistia

7 de setembro de 2025
in Brasil, POLÍTICA, SEGURANÇA
Home Brasil
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À espera de condenação, bolsonaristas usam 7/9 para protestar por anistia Data tradicional de manifestações pelo Dia da Independência ocorre em meio ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) No 7 de Setembro de 2025, bolsonaristas e grupos de oposição realizarão manifestações pelo país, com protestos bolsonaristas focados em pedidos de anistia e críticas ao STF, enquanto a esquerda defenderá democracia e condenações, em um cenário polarizado que servirá como termômetro político.

Este ano, o 7 de Setembro, data tradicional de manifestações pelo Dia da Independência, ocorre em meio ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e sete aliados pela trama golpista.

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O cenário judicial confere à data um potencial elevado de repercutir as tensões do processo mais importante da política recente.

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Em um cenário de polarização, grupos políticos antagônicos, de direita e esquerda, marcaram protestos por todo o País, além de Brasília, a capital federal.

A previsão é que ambos os lados ocupem as ruas com pautas opostas.

De um lado, apoiadores do presidente Lula devem adotar o lema “Brasil soberano”, em defesa da autonomia nacional frente à guerra tarifária e às pressões políticas do governo de Donald Trump, além de se manifestarem contrariamente a qualquer pedido de anistia.

Do outro lado, manifestantes bolsonaristas e lideranças de direita devem concentrar seus discursos no pleito por anistia e nas críticas às investigações que atingem o ex-presidente.

💥 Impacto e Consequências

As manifestações ainda devem incluir a defesa de medidas como a aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes — bandeira já recorrente em outros atos –, além do apoio a Donald Trump.

Com a condenação do núcleo principal da trama golpista se tornando cada vez mais provável — os ministros do STF começarão a votar na terça, 9 –, a expectativa é que intensifiquem o apelo por sanções internacionais contra outras autoridades do Judiciário.

Os atos também funcionarão como uma demonstração de apoio a Bolsonaro em seu momento mais vulnerável.

Sob prisão domiciliar, com restrições de visita e perspectiva de condenação no STF, o ex-presidente responde por liderar a trama golpista em um processo que soma penas que podem ultrapassar 40 anos.

Um novo elemento deve inflamar ainda mais a data: a inclusão do pastor Silas Malafaia, um dos principais organizadores dos protestos e voz destacada na oposição ao STF e ao governo Lula, no inquérito que investiga tentativas de buscar sanções internacionais contra o Brasil e suas autoridades.

Malafaia, que coordenará o maior evento do dia na Avenida Paulista, subirá ao palco pela primeira vez desde a operação da Polícia Federal que o teve como alvo, quando teve a casa revistada e objetos apreendidos.

O pastor é acusado de articular com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) medidas para obstruir o andamento do processo contra o ex-presidente.

Em resposta, Malafaia não apenas gravou vídeos contestando as acusações, como também sugeriu que a investigação potencializará o engajamento de fiéis, mobilizando a base evangélica em solidariedade ao seu nome.

Tema da anistia deve ser foco principal O cientista político da ESPM Paulo Ramirez contextualiza que as articulações políticas em torno do julgamento têm ocorrido inicialmente nos bastidores, mas que o 7 de setembro servirá como termômetro decisivo para medir o apoio bolsonarista.

"As articulações inicialmente foram dadas nos bastidores.

Tanto é que nós vimos os bolsonaristas tentando articular no congresso a anistia.

Se não for total e restrita, como querem os bolsonaristas, pelo menos a amenização das penas", analisa.

Ramirez associa essa movimentação ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), indicando seu papel central nas negociações.

"O acordo promoverá a imagem do Tarcísio, que tem articulado também junto ao Centrão e à ala bolsonarista a possibilidade de redução nas penas".

Sobre a baixa mobilização nas ruas nos primeiros dias de julgamento, que ocorreram na terça, 2, e quarta-feira, 3, o cientista político atribui a fatores logísticos, mas volta a destacar que o 7 de setembro será o indicador real do apoio.

"Primeiro porque o julgamento ocorre no meio da semana, muitas pessoas trabalham.

Eu diria que o termômetro exato vai ser o 7 de setembro.

Quando imagino eu que os religiosos ligados principalmente à igreja do Malafaia tendem a se mover em direção aos pontos de encontro das manifestações aqui em São Paulo, por exemplo, a Paulista.

Esse vai ser o termômetro definitivo".

Ramirez prevê uma participação significativa, impulsionada pela capacidade de mobilização de líderes religiosos.

"Certamente, a gente vai ter uma boa quantidade de pessoas nas ruas, já que muitos pastores tem esse poder de mobilização sobre os seguidores do Bolsonaro".

O analista destaca o caráter dual das manifestações, com ambos os lados do espectro político ocupando as ruas.

"Ao mesmo tempo os movimentos progressistas de esquerda, de defesa da democracia também estão organizando manifestações para o mesmo dia, em outros pontos em algumas cidades".

Segundo Ramirez, o tema da anistia dominará os protestos bolsonaristas, acompanhado de críticas ao ministro Alexandre de Moraes e apoio às políticas de Trump.

"Eles irão explorar a ideia de que o Brasil só vai se livrar do tarifaço se acabar com a punição ao Bolsonaro".

Sobre o aspecto internacional, o cientista político avalia que Trump mantém capacidade de pressionar o judiciário brasileiro, embora encontre resistências.

“O Trump ainda tem cartas na manga para pressionar o judiciário brasileiro, seja com a própria lei Magnitsky, estendendo a punição não só ao STF mas para as atividades econômicas brasileiras como um todo”.

No entanto, observa que as medidas tarifárias já impactam o custo de vida nos EUA e enfrentam oposição de setores importadores, podendo ser barradas no Congresso americano ou na justiça.

Protagonismo de Tarcísio nas manifestações Tarcísio confirmou participação no ato da Paulista, ampliando seu protagonismo como principal nome da direita para a Presidência em 2026, embora publicamente continue negando ambições presidenciais e afirmando buscar a reeleição como governador de São Paulo.

Para Sávio Cavalcante, professor de Sociologia da Unicamp, o início do julgamento não alterou a estratégia dos apoiadores de Bolsonaro, mas destacou exatamente a mudança no papel de Tarcísio.

📊 Informação Complementar

"Parece-me não haver nenhuma mudança muito significativa do comportamento geral dos bolsonaristas por conta do início do julgamento.

As estratégias de agitação e propaganda são as mesmas desde o início do processo: não reconhecer que houve uma tentativa de golpe de Estado, isentar Bolsonaro de qualquer responsabilidade e, especialmente, fomentar a ideia de que o julgamento é, como disse a ex-ministra Damares Alves, ‘viciado’ desde sua origem”.

No entanto, Cavalcante observa que "o que chama mais a atenção é a intensificação do papel de Tarcísio e sua atuação muito mais explícita e engajada em salvar Bolsonaro".

"Tarcísio tem feito de tudo para buscar apoio no Congresso Nacional ao projeto de anistia.

Ele, enfim, parece finalmente ter explicitado suas reais intenções, ou seja, entrar de cabeça na campanha presidencial de 2026", disse ele.

Sobre o 7 de Setembro, Cavalcante não espera mudanças na natureza dos protestos.

"Acho difícil haver uma mudança de tom das manifestações, dado que, no geral, a pauta é praticamente a mesma desde início das investigações".

Para ele, o crucial será o tamanho do público.

"Para ter algum efeito político mais forte, seria preciso que os bolsonaristas recuperassem a capacidade de promover atos muitos maiores dos que os 30 ou 40 mil que conseguiram neste ano".

Segundo Cavalcante, "de todo modo, não deve haver nenhum efeito prático sobre o processo em si do julgamento".

Ele interpreta as manifestações como parte de uma estratégia de longo prazo, afirmando que “tudo leva a crer que as manifestações têm como objetivo principal apenas preservar o ânimo das bases mais radicais para a campanha eleitoral de 2026, quando, aí sim, os bolsonaristas esperam reverter todo o processo”.

O cientista político Paulo Ramirez analisa que a defesa da anistia pode ter consequências negativas para o espectro bolsonarista.

Segundo ele, "como um todo o espectro bolsonarista pode ser prejudicado com a anistia, porque a anistia já por si só é afirmação de que houve crime".

Ramirez adverte que todos os nomes que votarem a favor da anistia ou que se mobilizarem a favor disso, “serão citados e recitados dentro do processo eleitoral do próximo ano” e que isso pode dar pelo menos “algum nível de recuperação dos partidos de esquerda”.

Para Ramirez, as pesquisas têm mais peso que manifestações.

"O mais importante do que as manifestações das ruas são as pesquisas de opinião que tem saído e mostrado que a maioria da população é a favor da condenação.

As manifestações das ruas funcionam mais como bolhas.

Os políticos se baseiam muito no geral e não no particular, portanto, as pesquisas de opinião hoje têm mais peso".


Fonte: terra

07/09/2025 08:27

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